Tudo estava montado na Academia de Futebol para o Palmeiras receber Bruno César na tarde desta terça-feira. O meia era para ser o único protagonista do dia, mas o presidente Paulo Nobre roubou a cena em alguns momentos da cerimônia de recepção para o mais novo reforço.

Primeiro, teve que deixar de lado o assunto em pauta na sala de imprensa para responder sobre a possível saída do capitão Henrique para o Napoli (ITA). Depois, interrompeu Bruno César quando o meia foi questionado o motivo de ser o novo camisa 30 do time. O número ficou marcado pelo atacante Kleber Gladiador, que atualmente está no Grêmio e saiu pela porta dos fundos do clube em 2011, até com apelido de Judas por parte de torcedores.

- Eu nem sabia que o Kleber havia utilizado essa camisa. Era uma das opções que tinha (risos, olhando para Nobre). O número não tem tanta importância. O importante é estar entre os 11 jogando e... - declarou o jogador, antes de ser cortado pelo mandatário.

- O número quem faz é o jogador. O Kleber teve uma passagem feliz no início com o número 30, era um dos ídolos do clube. Infelizmente depois acabou saindo de uma maneira que parte da torcida tem um pouco de ressentimento dele. Mas o 30 continua sendo um número que pode ser muito honrado pelo Bruno. Da mesma maneira que teve sucesso com o Kleber, vai ter com o Bruno. E quem sabe, depois da passagem do Bruno com essa camisa, essa número passa a ser muito querido pela torcida do Palmeiras.

A numeração tem influência direta de Paulo Nobre, e o caso de Bruno César não é o único. Recentemente, o atacante Leandro demonstrou interesse de trocar o uniforme 38 pelo número 7, vago até agora, mas foi demovido da ideia após se reunir com o dirigente.