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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Movimentação de retorno dos posseiros à Terra Marãiwatsédé perde força e Posto da Mata fica vazio veja fotos

Foto: Divulgação/PRF

Movimentação de retorno dos posseiros à Terra Marãiwatsédé perde força e Posto da Mata fica vazio veja fotos
Fotos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostram que a situação na localidade de Posto da Mata, principal ponto principal de conflito do processo de desintrusão de agricultores da Terra indígena Marãiwatsédé, do povo Xavante, está tranquila e, que ao contrário da informação de que os posseiros voltaram para o local, na manhã deste sábado (1.02) não havia ninguém lá.


Segundo a PRF, está sendo feito um patrulhamento na BR 158 e seus entornos, conforme a ordem judicial. O policiamento também foi reforçado e algumas barreiras em determinados locais e horários também estão sendo feitas.
Ainda de acordo com informações repassadas pela PRF na manhã deste sábado, no Posto da Mata não há famílias nem acampamentos, o que não significa que os agricultores tenham voltado para dentro terras.

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O Posto da Mata fica no entroncamento da BR 158 com a 242, que liga Alto Boa Vista a São Felix do Araguaia. Seguindo na BR 158 sentido norte, tem chega-se aos municípios de Porto Alegre do Norte, Confresa e Vila Rica. Esse local foi um dos palcos principais de conflitos durante a desintrusão iniciada em 2012. O Posto da Mata era o foco da resistência, era lá que os posseiros se reuniam e faziam suas manifestações.

A terra indígena tem 165.241 hectares e está localizada entre os municípios de São Félix do Araguaia e Alto Boa Vista. Atualmente, vivem cerca de mil indígenas Xavante. De acordo com a Associação dos produtores da Suiá Missú (Aprosum) mais de 7 mil pessoas moravam na área quando houve a desintrusão.

Na semana passada, a Justiça Federal determinou que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal fossem intimadas para que retornassem à região em razão do risco de invasão à terra indígena. O juiz Jeferson Schineider, da 5ª Vara da Justiça Federal, determina que na hipótese da invasão ocorrer, as forças de segurança devem fazer a identificação dos invasores, especialmente das lideranças, a apreensão dos veículos e equipamentos utilizados para resistir e desobedecer a polícia.

O Ministério Público Federal também foi comunicado para tomar as providências cabíveis na esfera penal, como requerer a prisão de possíveis invasores.



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