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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Policias federais fazem 'algemaço' nesta sexta-feira e denunciam sucateamento da instituição

Foto: Olhar Direto/Priscilla Silva

Policias federais fazem 'algemaço' nesta sexta-feira e denunciam sucateamento da instituição
Um ‘algemaço’ foi realizado em frente à sede da Polícia Federal de Mato Grosso na manhã desta sexta-feira (07) e marca o início de uma série de manifestação que serão realizadas pelos agentes federais. Eles exigem que o governo federal retome as negociações paralisadas desde o fim da última greve em 2012. Dentre as reivindicações está a reformulação do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) e a realização de concurso público. Por ser ano eleitoral, o plano de cargo e carreira deve ser sancionado antes do dia 4 de abril.


Leia mais: Polícia Federal paralisa atividades na próxima terça-feira; Copa pode ficar sem agentes

O ato desta sexta-feira aconteceu em todo o país e, de acordo com o escrivão Paulo Gomes, um dos membros do Sindicato dos Polícias Federais em Mato Grosso (Sinpef), também pretende denunciar o sucateamento da Polícia Federal. “O sucateamento da Polícia Federal é uma forma de retaliação para não fazermos operações”, afirma.

O sindicalista citou o caso de o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão e que desde novembro de 2013 estava foragido. “No caso do Pizzolato, por exemplo, para fugir ele passou pelo serviço de imigração que em sua maioria é terceirizado, não estamos desmerecendo o trabalho desenvolvido por eles, mas esta função era para ser realizada pela PF”, cita.

Paulo ainda mencionou a disparidade entre funcionários contratados e concursados que atuam na sede da polícia federal no estado. “Para você ter uma ideia, no setor de passaporte das seis pessoas que trabalham nesta função, quatro são contratados”, afirmou.

Atualmente em todo estado existem apenas 320 agentes federais, um número que não representa nem a metade da quantidade necessária. Segundo Paulo, “o essencial seria a 900 agentes para atender as demandas de um estado que tem umas das fronteiras mais vulneráveis do país”.

Dessa forma, realização de um novo concurso público poderia sanar com o déficit de pessoal. “Existe um processo em andamento, porém esses novos agentes vão apenas substituir agentes que estão aposentando, ou saindo por alguma outra razão”, criticou Paulo.

Movimento

O movimento da PF continua, na próxima terça-feira (11), os agentes irão paralisar suas atividades no ato “Polícia Federal na UTI”. Além da paralisação desta terça, consta do calendário aprovado hoje outros três atos, nos dias 25 e 26 de fevereiro e 11,12 e 13 de março.
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