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Silval alerta que Dilma exige palanque único em Mato Grosso; Taques sob risco de não poder ceder à oposição

12 Fev 2014 - 19:35

Do Enviado Especial a Lucas do Rio Verde - Ronaldo Pacheco

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Silval alerta que Dilma exige palanque único em Mato Grosso; Taques sob risco de não poder ceder à oposição
O palanque de reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) em Mato Grosso será unificado e não será aceita nenhuma duplicidade, como a abertura de espaço para os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). “Quem é da Dilma, terá o compromisso de sê-lo com exclusividade. Sem ‘corpo mole’ ou pela metade”, explicou o governador Silval Barbosa (PMDB), depois de liberar o tráfego no viaduto do cruzamento da Avenida Fernando Correa da Costa com a Rodovia Palmiro Paes de Barros (MT-040).


“Nós conversamos durante o trajeto de Sinop até Lucas. Ela me pediu que a gente continuasse dialogando no sentido de construir um palanque único para a reeleição dela”, observou Barbosa, para a reportagem do Olhar Direto. “Ela deseja todos os partidos que compõem o governo dela juntos, no mesmo palanque. Por isso, ela resolverá a questão do PDT e o PTB nacionalmente, em uma conversa com os presidentes dos respectivos partidos”, justificou Silval.

A orientação da Presidência da República atinge em cheio às pretensões do senador mato-grossense José Pedro Taques (PDT), que costura aliança estadual com os principais opositores do governo Dilma: PSB, PPS, PV, DEM e PSDB. De governista, somente o próprio PDT. Taques ainda tenta arrastar o PTB, mas o problema está justamente no fato de que Dilma deu um ministério à agremiação de Getúlio Vargas.

Silval conversou reservadamente com Dilma sobre o tema, em Lucas do Rio Verde, onde a presidenta esteve para o lançamento da colheita da safra recorde de grãos 2013/14, no Brasil. Ela avisou a Barbosa que o princípio da coligação é confiança mútua e que, por isso, exige exclusividade do palanque em Mato Grosso.


Do ponto de vista de Dilma cobrado perante Silval, o esteio do palanque à reeleição é composto pelos atuais nove partidos que se propuseram a compor: PMDB, PT, PSD, PP, PR, PC do B, Pros, PRB e PSB. É uma coligação semelhante à ‘Mato Grosso em Primeiro Lugar’, que em 2010 reelegeu Silval.

Em sendo assim, pelo formato da aliança, não há espaço para o PDT de Taques, já que outros partidos têm pré-candidatos a governador: Chico Daltro (PSD), Lúdio Cabral (PT) e Cidinho Santos (PR). São considerados pré-candidatos de oposição Pedro Taques e o jornalista José Marcondes Neto Muvuca (PHS).


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