Há cinco jogos sem vencer, o Corinthians vive um momento delicado no Campeonato Paulista. Após ensaiar um bom início de temporada, o Timão caiu de produção e hoje ocupa a lanterna do Grupo B.
Ciente de que o clássico contra o Palmeiras, neste domingo, às 16h (horário de Brasília), no estádio do Pacaembu, pode servir para ressuscitar a equipe ou ampliar ainda mais a crise, o técnico Mano Menezes já deu o recado aos jogadores: essa é a hora de dar a volta por cima.
Ainda sem definir uma formação ideal, o treinador vem sofrendo com a falta de entrosamento do Timão por conta das constantes alterações. Diante do arquirrival, o retorno de Renato Augusto e a provável estreia do volante Bruno Henrique devem dar novamente outra cara à equipe.
O time vem passando por alterações necessárias. O adversário vem de um momento melhor e é um dos líderes da competição. Ao mesmo tempo, é uma dificuldade extrema e uma grande oportunidade
Mano Menezes
– Temos de mudar nossa trajetória. Este ano tivemos uma queda significativa, preocupante, mas temos capacidade interna para reagir. É isso que sinto do grupo que o Corinthians tem hoje. O time vem passando por alterações necessárias. O adversário vem de um momento melhor e é um dos líderes da competição. Ao mesmo tempo, é uma dificuldade extrema e uma grande oportunidade – disse Mano.
Com os mesmo sete jogos disputados, o Palmeiras somou quase o triplo de pontos em relação ao Corinthians. O Timão, quinto colocado do Grupo B, tem apenas sete, e está atrás de Botafogo de Ribeirão Preto, Ituano, Audax e XV de Piracicaba. O Alviverde, por sua vez, já conta 19 pontos, e é líder isolado do Grupo D, à frente de Bragantino, Rio Claro, Mogi Mirim e Oeste de Itápolis.
Enquanto o Palmeiras não deve ter grandes novidades, o Corinthians segue sob mistério para o clássico. Mano Menezes fechou os treinamentos nos quais montou a equipe titular e preferiu não dar detalhes sobre a escalação. Para Gilson Kleina, comandante alviverde, independentemente de quem for escalado, não será um jogo fácil para sua equipe.
– Esse é o tipo de partida onde se trabalham vários fatores. Colocar jogadores que estão iniciando, para conhecer, de repente não traz tanta pressão. Vai pelo feeling do que se está pensando – opinou.
