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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Rabelo rechaça punição a auxiliar que não validou gol do Vasco

O presidente da Comissão de Arbitragem de Futebol do Rio de Janeiro, Jorge Rabelo, descartou nesta segunda-feira qualquer tipo de punição a Rodrigo Castanhera, um dos árbitros auxiliares do clássico entre Vasco e Flamengo, disputado neste domingo no Maracanã. Posicionado ao lado do gol defendido por Felipe no primeiro tempo, Castanhera não validou um gol de Douglas, quando o placar marcava 0 a 0: após cobrança do meia vascaíno, a bola bateu no travessão e ultrapassou 33 centímetros a linha do gol.


"O árbitro adicional não tem somente essa função. Temos mais de 30 lances (no Campeonato Carioca deste ano) com participação efetiva do adicional, dentro e fora da área. O Rodrigo Castanhera, em 2012, em um clássico entre Botafogo e Fluminense, viu quando o Jefferson tirou uma bola de dentro do gol", afirmou Jorge Rabelo em entrevista ao Sportv.

Ainda no clássico deste domingo, o primeiro gol do Flamengo, marcado por Elano em cobrança de falta, também gerou polêmica. O goleiro cruz-maltino Martín Silva tocou na bola quando ela já tinha ultrapassado a linha, e o outro assistente adicional, Leonardo Garcia Cavaleiro, assinalou o gol rubro-negro.

"Foram dois lances. Tanto o do Vasco quanto o do Flamengo foram lances de alta dificuldade. Um errou e, felizmente, o outro acertou. Precisamos tomar cuidado para não questionar a presença do árbitro adicional, algo que é feito no Rio de Janeiro desde 2008, e que teve pela primeira vez uma polêmica", disse Rabelo.

Apesar de mostrar ceticismo em relação a alguma medida punitiva, a diretoria do Vasco disse que vai se posicionar contra a atuação da arbitragem no clássico.

"Isso não vai se limitar ao território estadual. Essas imagens vão correr o mundo e manchar o campeonato. Tudo porque o árbitro de linha, que estava vendo o lance, não teve personalidade para assumir aquela situação. E pensar que antes do campeonato, na pré-temporada, levamos um representante da arbitragem para dar uma palestra e perguntei a função do árbitro de linha. Ele me disse que era para dizer se foi gol. Não estou julgando má-fé, e sim a incompetência", disse o diretor executivo do departamento de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano.
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