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Sábado, 27 de abril de 2024

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Secretária consegue rede de frio no Guanabara e ainda aguarda Estado para demolir

Interditado desde julho de 2013 por problemas irreversíveis em sua estrutura, o prédio do antigo Centro de Saúde do Jardim Guanabara continua sem ser demolido devido a falta da autorização administrativa do Governo do Estado, dono do terreno onde está a construção. A secretária municipal de Saúde, Marildes Ferreira, reafirmou nesta segunda-feira (24) que aguarda desde a data da paralisação dos serviços um aval simples do Executivo Estadual para proceder a demolição, no entanto, apesar de insistentes pedidos, alguns deles pessoais, não venceu o processo burocrático, atualmente travado no setor de patrimônio da gestão estadual. Marildes anunciou que já conseguiu a aprovação de um projeto de R$ 1,7 milhão no Ministério da Saúde para a construção de uma central de conservação de vacinas (rede de frio) no lugar do antigo centro de saúde.


O entrave envolvendo a demolição, pode até mesmo atrasar o andamento do uso dos recursos federais. “O Governo do Estado não aceitou ceder aquele terreno ao Município e então não podemos fazer a demolição ou responderíamos juridicamente por isso. Apesar de não ser nosso patrimônio, aceitamos arcar com o custo da demolição, até porque usufruímos da área e vamos continuar usando. Mas até agora, apesar dos nossos pedidos, não veio a liberação. A pressa aumentou porque conseguimos um entendimento com a diretora do Escritório Regional da Saúde, Geraldina Ribeiro, e vamos montar no Guanabara uma rede de frio para desafogar a pequena estrutura que temos na Secretaria de Saúde do Município e, principalmente, a que existe no Escritório Regional que não está suportando mais a demanda”, ressaltou.

Com o projeto de engenharia já aprovado, a rede de frios agora está tendo sua parte arquitetônica concluída. Após isto, segundo explica Marildes, o Governo Federal dará o parecer e, se for positivo, repassará os recursos via Governo do Estado direto para o Fundo a Fundo. A secretária reforça que como o novo prédio também terá função de atender todos os 18 municípios da região Sul, ele não terá administração única de Rondonópolis. “Ali também chegarão as vacinas que serão distribuídas nas cidades vizinhas, ou seja, funcionaremos em gestão compartilhada com o Estado na manutenção e equipe responsável pela gerência. Esta Rede de Frios nos foi garantida em uma reunião do CIB (Comissão Intergestora Bipartite), quando Rondonópolis foi contemplada junto a mais duas cidades do Estado”, explicou.

A Rede de Frio existente na Secretaria de Saúde do Município, considerada ‘pequena’, comporta o estoque responsável por atender toda a demanda da cidade de maior população da região Sul. Há uma rotatividade de até 60 mil doses por ano entre 13 tipos de imunização disponíveis. Com a inclusão das vacinas de HPV, que deve atender a um público próximo de 5 mil meninas rondonopolitanas, entre 11 e 13 anos, este número deve chegar a 70 mil doses anuais. A capacidade de estocagem da central que será construída no Guabanabara deve conseguir atender a vigilância epidemiológica da região Sul, segundo estudos, mesmo com a previsão de crescimento populacional esperada para os próximos anos.
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