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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Bebeto de Freitas critica e compara vôlei à ditadura militar

Em entrevista contundente ao jornal O Globo, o ex-treinador e vice-campeão olímpico como atleta, Bebeto de Freitas, fez críticas sobre a administração do vôlei nacional que foi alvo de denúncias importantes da Espn Brasil. Bebeto deixou o vôlei nacional para trabalhar na Itália, no fim dos anos 90, depois de críticas à Confederação Brasileira de Vôlei. Algo que ele repetiu na direção de Ary Graça, presidente da Federação Internacional, e Carlos Artur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, ambos ex-mandatários da CBF.


"A seleção com as condições ideais para trabalho e o voleibol praticado no Brasil insignificante. Comparo o vôlei como um ovo maravilhoso, branco, grande, mas não tente abri-lo. Fora de campo nós continuamos o mesmo horror, a mesma ditadura que havia na minha época", reclamou Bebeto.

"As pessoas têm medo de falar porque são retaliadas, refiro-me ao que testemunhei. O esporte brasileiro ainda vive nos anos de chumbo, nunca mudou. Da ditadura militar ao MDB; do partido do Collor ao partido do Itamar; do PSDB ao PT, a única coisa comum entre eles é o presidente do COB", acrescentou.

​"É importante repetir que meu questionamento em 1997 era que a intermediação tirava recurso dos clubes. Contestava e brigava por isso. A auditoria diz que houve irregularidade, aí vem o relator, por coincidência o sogro do Bernard (ex-desafeto de Nuzman e atual diretor do COB), e diz que o TCU não tem competência para investigar a CBV. O deputado que deu origem ao processo queria que eu fosse depoente, mas eu não sabia do contrato. Falei da situação do vôlei", disse ainda.

Por fim, Bebeto de Freitas lembrou sobre a agência que foi alvo de suas críticas à época e a conexão com o escândalo atual. "A Sportsmedia implodiu, terminou. O escândalo da Rio-2004, acontece a partir de 1996. Foi o governo federal quem nomeou o Leonardo Gryner (atual diretor de operações do COB) como diretor de marketing da candidatura. Ele estava dentro da Sportsmedia, não tenho dúvida", frisou. Em entrevista contundente ao jornal O Globo, o ex-treinador e vice-campeão olímpico como atleta, Bebeto de Freitas, fez críticas sobre a administração do vôlei nacional que foi alvo de denúncias importantes da Espn Brasil. Bebeto deixou o vôlei nacional para trabalhar na Itália, no fim dos anos 90, depois de críticas à Confederação Brasileira de Vôlei. Algo que ele repetiu na direção de Ary Graça, presidente da Federação Internacional, e Carlos Artur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, ambos ex-mandatários da CBF.


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