A reitora da Universidade Federal de Mato Gross (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder; a diretora do Instituto de Educação (IE), Kátia Alonso; o assessor de Relações Internacionais, Paulo Teixeira; e o professor Oresti Preti (IE) visitaram ontem (9) uma escola brasileira em Ebina, no Japão. Voltada ao ensino de crianças brasileiras, a unidade escolar funciona em período integral.

Segundo a diretora, professora Marisa Matsumura, a escola conta atualmente com 20 alunos, mas já chegou a 60 matriculados, no período que antecedeu a crise econômica internacional. As quatro professoras da escola devem participar do curso de pedagogia a distância, oferecido pela UFMT, em parceria com a Universidade Tokai. A aula inaugural será amanhã (11).

De acordo com o professor Paulo Teixeira, há uma grande expectativa. Ao final do curso, as professoras estarão melhores qualificadas para a docência, e habilitadas ao ensino bilíngüe, em português e japonês, possibilitando a maior integração de seus alunos à sociedade japonesa.

Ontem, a reitora e os professores da UFMT também participaram de reunião com o reitorado da Universidade Tokai, no campus Shonan, e visitaram as instalações da instituição de ensino superior. O vice-reitor da Universidade Tokai, professor Tanaka, está contente em participar desta parceira. Segundo ele, a sua instituição foi criada com recursos advindos de royaties de tecnologia que possibilitava comunicação a distância, desenvolvida pelo fundador da universidade, professor Shigeyoshi Matsumae, cujo sonho era contribuir para a paz mundial, promovendo a comunicação entre os povos.

Para o vice-reitor japonês, o know-how adquirido com a UFMT será de grande utilidade. A instituição tem campi espalhados pelo Japão e necessita, urgentemente, melhorar a comunicação entre essas diversas unidades.

Os gestores das duas instituições foram unânimes ao considerar o momento oportuno para o estreitamento das relações e a ampliação da parceria, visando o intercâmbio de estudantes e pesquisadores em níveis de graduação e pós-graduação. Com este objetivo, os assessores de Relações Internacionais das duas universidades identificarão as áreas de interesse mútuo e as fontes de financiamento, a fim de buscar os mecanismos jurídicos necessários para viabilizar essas novas atividades.