Em grande dificuldade para se classificar na Copa Libertadores 2014, precisando vencer de qualquer maneira a Universidad de Chile, na noite desta quinta-feira, às 20h40 (de Brasília), o Cruzeiro busca forças em sua própria história dentro da competição continental de 1997 - quando o time celeste levantou o troféu pela segunda vez em sua história.

Na ocasião, o clube azul sofreu para conseguir seguir. Em 97, o Cruzeiro perdeu as três primeiras partidas que disputou no torneio: para o Grêmio, no Mineirão, e para Alianza Lima e Sporting Cristal, ambas no Peru. Nos duelos de volta, entretanto, foram somente vitórias, e o clube mineiro conseguiu sua classificação como segundo do grupo, com nove pontos.

Com toda essa história, os jogadores celestes querem se apoiar na tradição para livrar o clube do maior vexame na competição continental, já que o Cruzeiro nunca caiu na primeira etapa da Libertadores. Os jogadores azuis acreditam na vitória e tratam a partida com grande importância.

O meia Ricardo Goulart falou da dificuldade da partida e admitiu que é realmente uma grande decisão para os celestes. "Exatamente, é decisivo, é final, temos que encarar como final mesmo. Passando ali tem chance de classificar, é o nosso objetivo, então é uma final", afirmou.

O experiente Júlio Baptista preferiu não se apegar ao histórico, mas quer a vitória. "A retrospectiva é só uma retrospectiva. Cada jogo é diferente. Temos que ter respeito, ser guiados pelo momento e saber da força que o Cruzeiro tem. A importância desse jogo se determina também pelo fato de que para nós é uma final. Qualquer resultado que não seja a vitória nos deixa sem chances. Entrar como final e não cometer erros", finalizou.