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Domingo, 05 de maio de 2024

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DESTRATO

OSS pede para deixar administração de três hospitais em Mato Grosso

O governo aceitou o destrato e, a partir de agora, por um prazo de até 120 dias, o Estado assume a administração dos hospitais, honrando os compromissos com os usuários, os profissionais e os fornecedores, bem como o fornecimento de medicamentos. Até o final deste prazo, será decidido qual o novo modelo de administração.

Foto: Ilustração - Assessoria

OSS recebeu R$ 31 milhões para gerir o Hospital Metropolitano de Várzea Grande

OSS recebeu R$ 31 milhões para gerir o Hospital Metropolitano de Várzea Grande

O Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas), Organização Social de Saúde (OSS) que administrava o Hospital Metropolitano de Várzea Grande e os hospitais regionais de Colíder e Alta Floresta (650 e 832 km de Cuiabá, respectivamente), solicitou ao governo de Mato Grosso um destrato amigável e não responde mais pelas três unidades, informa a Secretaria de Comunicação do Estado.


O governo aceitou o destrato e, a partir de agora, por um prazo de até 120 dias, o Estado assume a administração dos hospitais, honrando os compromissos com os usuários, os profissionais e os fornecedores, bem como o fornecimento de medicamentos. Até o final deste prazo, será decidido qual o novo modelo de administração.

O Ipas venceu licitação, no ano de 2011, de R$ 31 milhões para administrar o Hospital Metropolitano de Várzea Grande. Ganhou, ainda, o direito de administrar os hospitais de Colíder e Alta Floresta, além de implantar e gerenciar a Central Estadual de Abastecimento de Insumos de Saúde (Ceadis). O contrato deste último foi encerrado em janeiro deste ano.

Silval desiste de mudar gestão da Saúde e mantém OSS em Mato Grosso

À época, o secretário de Estado de Saúde era o ex-deputado federal Pedro Henry. A entrada da Ipas na gestão das unidades de saúde em Mato Grosso foi alvo de duras críticas da oposição, já que a OSS teve problemas na gestão de outros hospitais em outros estados.

Nos últimos meses, vários sinais apontaram que a administração da OSS não estava funcionando bem, principalmente nas duas cidades do Nortão. Em Alta Floresta, médicos chegaram a ameaçar greve devido a salários atrasados. Já em Colíder, funcionários denunciaram falta de material de trabalho e até contas de energia elétrica atrasadas, o que poderia levar a Cemat a cortar o fornecimento.

No começo deste mês de abril, o governador Silval Barbosa chegou a declarar que o fim ou não dos contratos com as OSS ficaria a cargo do seu sucessor. “O nosso governo está enfrentando com determinação os problemas da saúde pública. E não vamos permitir que se faça palanque eleitoral”, pontuou ele, numa resposta indireta às críticas da oposição, especialmente PDT e PSB, de que o governo não teria controle no formato de gastos das OSS.
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