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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Imprensa mundial repercute medidas do COI e fala em 'salvar' Rio 2016

A decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) de tomar medidas para solucionar os problemas de atrasos nas obras para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, repercutiu na imprensa de todo o mundo. Nos sites de alguns dos principais veículos de comunicação internacionais a situação dos Jogos do Brasil são tratadas com ar de preocupação. Em sua versão digital, o jornal americano ''Los Angeles Times'' afirma que as autoridades olímpicas estão correndo para ''salvar'' o evento.


A publicação americana também afirma que existe uma preocupação crescente de que o Brasil pode não estar pronto para receber as Olimpíadas. As obras lentas e conflitos trabalhistas foram relatados, assim como um suposto ''caos governamental''. Uma imagem da greve dos operários das obras Parque Olímpico, que se estende por nove dias, também foi mostrada.

Já o ''Chicago Tribune'', veículo de comunicação da cidade que disputou o direito de sediar os Jogos com o Rio, também deu espaço para a situação. Em sua versão web, afirma que o Comitê Olímpico Internacional decidiu ''apertar'' o controle sobre o processo de preparação para os Jogos de 2016.

Um artigo publicado no ''Wall Street Journal'' diz que o COI assumirá um papel ativo na preparação das Olimpíadas do Brasil e chama o processo de ''complicado''. A publicação também citou a saída da presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos, há 10 dias.

A atitude do COI veio depois de críticas das federações internacionais. Dentre as medidas da entidade, a primeira será o envio ao Rio de Janeiro, na próxima semana, de um dirigente para resolver os problemas de cronograma. O encarregado será o diretor executivo Gilbert Felli, que também irá à sede dos Jogos de 2016 regularmente para controlar a situação. Ele tem reunião agendada para esta segunda-feira com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Além disso, três grupos de trabalho serão formados para analisar as questões de atrasos no cronograma e ajudar os organizadores locais a solucionar tais problemas. Presidente do COI, Thomas Bach também contratará uma consultoria independente para avaliar diariamente o andamento das obras, uma medida inédita.

O COI já havia afirmado que o plano B para as Olimpíadas não é deixar o Rio de Janeiro, como sugeriu a Associação das Federações Internacionais Olímpicas de Verão. No entanto, Thomas Bach se esquivou da questão nesta quinta-feira e evitou descartar a possibilidade de os Jogos terem outra sede em 2016.

Em nota emitida na última quarta-feira, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 se pronunciou sobre o assunto. Sem entrar em detalhes, os organizadores do evento disseram que tudo o que foi comentado durante a Assembleia Geral da Associação das Federações Internacionais Olímpicas de Verão, em Belek, na Turquia, será avaliado com atenção.
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