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Sábado, 25 de maio de 2024

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mais um viral

PM recebe denúncia de sequestro de bebê e descobre mentira sobre crime

Uma mensagem relatando o roubo de um veículo com uma criança em seu interior gerou comoção durante boa parte da manhã (16). O viral falso chegou ao Comando Regional de Cuiabá (CRI) que determinou a checagem da informação já que o suposto assalto teria sido registrado na área central de Cuiabá. Na verdade, a notícia - que em poucas horas chegou a inúmeros grupos de WhatsApp - começou a ser veiculada no Rio de Janeiro, onde de fato, se confirmou o roubo do Fiat Uno Mille, de cor prata. O proprietário do veículo é quem teria fornecido a informações sobre um falso sequestro no intento de acelerar o processo de investigação.


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O comandante regional de Cuiabá, coronel Jadir Metello Costa, ponderou que policiais repassaram a notícia e o primeiro procedimento foi o de checagem. Ele explica que o número de contato é inexiste já que o prefixo não é da capital. ”Recebi a informação de policiais e pelo que nos consta houve um roubo, mas não sequestro e não em Cuiabá”.

Ele aconselha, que em casos de recebimento de uma notícia como essa é ideal que se avise ao Centro Integrado de Segurança Pública (Ciosp) sobre a denúncia. Porém, ressalta que existe diferença entre uma informações a ser checada e outra relatando a veracidade do fato. Ele cita ainda que fazer denúncias falsas de crime é um delito previsto pelo artigo 340 do Código Penal que descreve “provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado”. A pena é de detenção, de 1 a 6 meses, ou multa.

Histórico

Neste ano, esse já é o segundo ‘viral’ registrado. Entre a noite de sexta-feira (7) e a madrugada de 8 de fevereiro de 2014, fotos de ônibus destruídos pelo fogo e denúncias de ataques em pontos distintos de Cuiabá circularam pelo aplicativo WhatsApp. Por conta das mensagens, maios de 100 ligações foram feitas ao Ciosp informando sobre ações efetivas dos ataques do grupo Primeiro Comando da Capital (PCC). O esquema de ‘fúria’ com a destruição de postos de combustíveis e de ônibus teria sido liderado pelo latrocida Sandro Rabelo da Silva, o ‘Sandro Loco’. Nenhuma ocorrência, de fato, foi registrada.
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