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Domingo, 05 de maio de 2024

Notícias | Turismo

SUPERAÇÃO

Missão do Irasa atravessa lago Titicaca e chega em Puno

Depois do êxtase da travessia do lago Titicaca e de "superar" um pequeno, mas problemático entrave na aduana na fronteira do Peru (uma documentacao do ônibus), a missão Irasa (Intercambio Rotariano da Amizade Sul-americana) acaba de "pousar" em Puno, cidade localizada a mais de 3,8 mil metros de altitude. Pousar é o termo correto, porque Puno é uma cidade singular por suas peculiaridades e atrações turísticas.



Com relação aos problemas da burocracia aduaneira, o líder do grupo, Serafim Carvalho Melo, ex-diretor da Federacao das Industrias de Mato Grosso (Fiemt), diz que os entraves sao normais para uma missao pioneira.

"São problemas naturais de qualquer viagem porque são problemas imprevisíveis. Mas, por outro lado, essas situações demonstram uma necessidade maior de nos unir para resolver esses quadros complicados", declarou Serafim Carvalho Melo, geólogo de formação.

“Mas apesar de todos os atrasos, de três horas e meia, na chegada de La Paz, de onde chegamos às 23h30, ainda realizamos nossa programação (uma reunião de trabalho) e voltamos para o hotel quando já era mais de 1h da manha”, ponderou Carvalho Melo.

Segundo ele, não e possível fazer turismo terrestre e ter um problema de mais de uma hora para ser resolvido, com a rede global de comunicação a facilitar tudo. São esses pequenos entraves que atrasam a programação, a viagem, mas, sobretudo, a integração sul-americana.

Problemas e cansaço à parte, os membros da missão Irasa estão deslumbrados com o passeio e com as paisagens da cordilheira dos Andes, das igrejas e do lago Titicaca.

"Foi uma sensação inesperada para mim, porque não tinha o conhecimento necessário sobre a região e fiquei extasiada, não pela dimensão, mas pela beleza e do contraste da paisagem, bastante inóspita. Uma coisa que me impressionou foi o fato de os povos da Bolívia e do Peru demonstrarem um amor muito grande pela terra, especialmente para superar as adversidades do clima", declarou Katiany Duarte, farmacêutica de formação, mas que atua na área de marketing em São Paulo.

Na avaliação do contador Adão Alonso dos Reis, rotariano histórico e ex-governador do Rotary Distrito 4440, o intercâmbio está sendo positivo porque há uma maior transferência de conhecimento e de informações entre o Brasil os países que vão ser visitados. "Além do êxtase proporcionado pelas belíssimas paisagens", acrescenta.

O obetivo da missão também foi destacada. "O que, na verdade, estamos assistindo é a possibilidade de fazermos uma perfeita simbiose de intercâmbio com nossos vizinhos da Bolívia e do Peru, através dos programas do Rotary, tais como o de Intercâmbio de Jovens, de Grupos de Estudos e Rotário da Amizade", declarou Serafin Melo, chefe da missao.

No ponto de vista de Clotildes Fagundes Duarte, advogada e professora universitaria, a questão geografica foi encantadora. "As diferenças entre o belo e o rústico, muito simples, me impressionaram, mas o povo simples nos oferece o que há de melhor. Os rotarianos são exemplos claros dessa excelente receptvidade", declalou Clotildes Duarte, ressaltando que o espírito sul-americano de integração está se formando.

Sonia Melo, pedagoda (professora universitaria), vê nessa "missão" diferenças regionais muito grandes, as quais se completam e que ampliam a dimensão do universo regional, "deixando-nos mais perto ou mais longe".

"Estamos longe nas distancias físicas, mas estamos muito mais perto do que pensamos nos objetivos comuns de nações que lutaram por suas liberdades políticas e autonomias. Somos nações jovens que precisam de complementaridade para nos tornarmos um continente e forte e integrado", pondera Sonia.


Primeira atualizacao as 07h30

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