O senador Blairo Baggi (PR-MT) informou por meio de sua assessoria de imprensa de Brasília que não se pronunciará sobre os desdobramentos da Operação Ararath, desencadeada pela Polícia Federal, nesta terça-feira (20.5) para apurar suspeitas de lavagem de dinheiro por parte de membros da cúpula do Estado de Mato Grosso.
Maggi não comenta o fato de ter sido alvo no inquérito policial em que são citados além dele o governador Silval Barbosa (PMDB), os conselheiros do TCE-MT Humberto Bosaipo, Sérgio Ricardo e Alencar Soares Filho, o desembargador Evando Estábile, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, além de Paulo Roberto Borges do Prado, Procurador Geral de Justiça do Estado, e Marcos Regenold Fernandes, promotor de Justiça do Estado.
“O senador Blairo Maggi está na Europa por motivo de negócios e acompanha as notícias à distância. Quando voltar, se for convocado pelo Ministério Público a dar esclarecimentos, irá se pronunciar a respeito”, informou nota enviada por sua assessoria em Brasília.
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Apesar de Maggi ter sido alvo de investigação, o ministro do Suprem o Tribunal Federal José Antônio Dias Tóffoli vetou a operação de busca e apreensão de documentos no escritórios do senador e empresário em Mato Grosso sob a alegação de que não seriam necessários.
A Operação resultou na prisão do deputado estadual José Riva (PSD) e do ex-secretário Éder Moraes e na apreensão de documentos nos gabinetes do governador Silval Barbosa (PMDB) e do prefeito de Cuiabá (PSB Mauro Mendes por envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro.
Riva e Éder Moraes estão na carceragem da PF em Brasília. O objetivo da transferência determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Tóffoli foi evitar que ambos tivessem influência política e facilidades dentro da carceragem em Mato Grosso.