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Domingo, 19 de maio de 2024

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sem acordo

Motoristas mantém greve mas não definem porcentagem da frota que rodará nas ruas

Foto: Priscilla Silva/OD

Motoristas mantém greve mas não definem porcentagem da frota que rodará nas ruas
Não houve acordo na reunião de conciliação entre os Sindicatos das Empresas de Transporte Coletivo do Estado de Mato Grosso e dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre de Cuiabá realizada na tarde desta quinta-feira (22). Com o impasse, a greve dos motoristas de ônibus em Cuiabá e Várzea Grande segue até a próxima terça-feira (27), quando será realizada a reunião de instrução. Ainda nesta noite a categoria em greve decidirá sobre os encaminhamentos da mobilização nos próximos dias de greve.


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De acordo com a assessoria de imprensa do sindicato dos trabalhadores, dentre alguns pontos que ainda serão definidos está a dúvida se a mobilização continuará atendendo a decisão da desembargadora Maria Beatriz Theodoro Gomes, do TRT-MT, que determinou que o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre de Cuiabá mantenha 70% da frota rodando.

“Existem muitos boatos dizendo que haverá paralisação das linhas, porém, são discursos que foram feitos para tumultuar o movimento”, esclareceu o sindicato.

O principal impasse entre as categorias é referente ao salário. A classe trabalhadora requer um aumento salarial de 7,15% e o pagamento de R$ 400 de ticket alimentação. Enquanto o sindicato que representa as empresas oferece uma majoração de apenas 4,63%.

Desde a meia noite de terça-feira (20), os motoristas que atuam no transporte público de Cuiabá, Várzea Grande e no intermunicipal deflagraram greve. Diariamente, cerca de 300 mil pessoas utilizam o transporte público nas duas cidades, por onde circulam em dias normais 450 ônibus.

Hoje o salário praticado para motorista é de R$ 1.680 e chegaria a R$ 1,8 mil. Já para os cerca de 80 profissionais contratados para a função de cobrador, o valor bruto praticado é de R$ 1.037 e com o aumento alcançaria R$ 1,110 mil. O Sindicato Patronal afirma que não pode ofertar maiores percentuais sem que existe majoração das tarifas praticadas.
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