Representantes de Associações dos Oficiais, de Cabos e Soldados, Subtenentes reúnem-se hoje (23), com equipe técnica do Governo do Estado na Casa Civil para discutirem sobre um projeto de reestruturação da carreira para os cerca de 6,5 mil policiais militares que atuam em Mato Grosso. Apesar do impedimento legal previsto na Constituição Federal (artigo 142, inciso 3, prevê que ‘ao militar são proibidas a sindicalização e a greve) cogita-se um grande protesto às vésperas da Copa do Mundo não é descartado. A reivindicação de oficiais e de praças é quanto a um plano de reestruturação, que prevê o pagamento de percentuais que variam de 40% a 60% para a classe.

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Na manhã de hoje, o presidente da Associação dos Oficiais de Mato Grosso, major Wanderson Nunes, reiterou que há possibilidade de discussão quanto à forma de pagamento. A proposta apresentada pelas categorias prevê que os pagamentos fossem realizados em quatro parcelas - julho e dezembro de 2014 - e maio e dezembro de 2015.
Nunes afirmou que as Associações não são responsáveis pela divulgação de um protesto para o fim da tarde de sábado (24) em frente da Arena Pantanal, instalada no Verdão. Ele reiterou que após a reunião na manhã de hoje a categoria deve se reunir para deliberações. “Ao término nós iremos apresentar as propostas”.

Atualmente são ligados à Assof cerca de 1.100 oficiais e a Associação de Cabos e Soldados outros 5,6 mil militares. Em abril, tanto praças quanto oficiais protocolaram pedidos ao governo do Estado que perpassam por solicitações por melhores salários considerando as exigências para o ingresso nas carreiras, como nível superior. A progressão horizontal (garantias salariais considerando as qualificações de cada profissional).

A reunião contará com a presença dos representantes da Associação dos Oficiais (ASSOF), Associação dos Sargentos, Subtenentes e Oficiais Administrativos (ASSOADE) e Associação dos Cabos e Soldados (ACS).