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Domingo, 28 de julho de 2024

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Pesquisa vincula transtorno de estresse pós-traumático a demência

Veteranos de guerra com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) apresentam quase o dobro do risco de desenvolver demência na comparação com veteranos que não sofrem do distúrbio.

Veteranos de guerra com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) apresentam quase o dobro do risco de desenvolver demência na comparação com veteranos que não sofrem do distúrbio. A conclusão é de pesquisa apresentada nesta segunda-feira (13) em reunião da Associação sobre Alzheimer, em Viena (Áustria). Trata-se do primeiro estudo a determinar vínculo entre a síndrome e problemas mentais posteriores.


Kristine Yaffe, da Universidade da Califórnia em São Francisco, analisou dados de 53.155 veteranos diagnosticados com estresse pós-traumático. A média de idade dos pacientes monitorados era de 69 anos. Mais de 10% dos veteranos com TEPT desenvolveram demência, comparados a 6,6% que não tinham o distúrbio. Mesmo quando foram considerados outros fatores de risco, como danos cerebrais e depressão, os veteranos com estresse pós-traumático ainda apresentavam quase o dobro do risco para demência.

“A grande questão a ser respondida é por que isso ocorre”, explica Ronald Petersen, pesquisador da Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota. Alguns trabalhos já haviam associado o TEPT à diminuição do volume do hipocampo, a parte do cérebro envolvida com memória e resposta a estresse. O mal de Alzheimer é a forma mais comum de demência, caracterizada por perda de memória e de outras habilidades cognitivas, como fala, identificação de objetos ou raciocínio abstrato.
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