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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Schweinsteiger: "enfrentar o Brasil é uma honra e um grande desafio"

SANTO ANDRE, Brasil, 06 Jul 2014 (AFP) - Peça fundamental do meio de campo da seleção alemã, o experiente Bastian Schweinsteiger, que disputa sua terceira Copa do Mundo, declarou neste domingo que a perspectiva de enfrentar o Brasil nas semifinais era "uma grande honra e um grande desafio".


-Como você encara o duelo de terça-feira?

"Será um grande jogo, enfrentar a equipe anfitriã é uma grande honra e um grande desafio. Teria sido mais bonito ainda enfrentar o Brasil na final. O ambiente está ótimo, estamos muito focados. Queremos vencer, e para isso precisamos da melhor concentração possível. É algo que se constrói de hora em hora".

-Mesmo com sua experiência, ainda sente aquele frio na barriga antes de um jogo como esse?

"Na medida em que a gente acumula experiência, a gente disputa cada vez mais jogos desse tipo, mas esse ter um sabor ainda mais especial, por ser disputado num país que é louco por futebol. A população se identifica com a seleção de forma incrível. Sentimos que o futebol é super importante aqui. As pessoas que encontramos aqui são muito respeitosas e acolhedoras. Tomara que o ambiente seja o mesmo quando enfrentarmos o Brasil".

-Como você está se sentindo?

"O mais importante é que o nosso coletivo funcione. O que acontece comigo é de menos. Todo mundo vem fazendo um bom trabalho e não existe distância entre os jogadores de meio-campo, por isso tudo funcionou bem até agora. Consegui jogar em alto nível e estou preparado para jogar mais de 90 minutos, se for preciso".

-Como você viveu o fato de ter começado o torneio como reserva?

"Concordei com a decisão do técnico, ele tomou a decisão certa. O ambiente sempre foi bom. Temos que valorizar o coletivo, não os casos individuais. O importante é que a Alemanha seja campeã do mundo".

-Esta é sua última Copa do Mundo?

"Tenho 29 anos, é uma ótima idade. Ainda devo poder jogar outra Copa se tudo der certo para mim. Estou muito feliz por enfrentar o Brasil. É um lindo torneio e gosto de disputar grandes jogos".

-Qual é a diferença desta equipe para aquela que disputou a Copa de 2010 (terminou em terceiro lugar)?

"A equipe progrediu, os jogadores ganharam experiência e se desenvolveram dentro da equipe. O número de bons jogadores também aumentou".

-Você acha que os árbitros deveriam ser mais severos com o jogo duro?

"Estou a favor de um jogo duro sano... Quando pensamos no Brasil, sempre pensamos naquela magia, mas não é mais assim. A equipe evoluiu e tem um futebol diferente do passado. O jogo duro faz parte do jogo deles e precisamos ficar atentos, assim como os árbitros".

-Como vai ser o reencontro com Dante, seu companheiro de clube do Bayern (que deve ser titular no lugar de Thiago Silva, suspenso).

"Se ele jogar, vou ficar feliz por ele. Ele merece. É um cara com personalidade incrível, nunca vi ele ser ruim ou não ter prazer em treinar. Conhecemos ele perfeitamente, conhecemos suas forças e fraquezas, ele conhece as nossas. Menos as de Thomas Müller... Nem a gente sabe como lidar com ele (risos)".


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