É cada vez maior a exigência do eleitorado de Mato Grosso e, por extensão, de todo o Brasil, quanto à necessidade do fim das coligações partidárias, nas eleições proporcionais. Desde as bases populares e organizações sociais até mesmo às entidades de maior conceito, existe o entendimento de que a medida levaria ao fortalecimento dos partidos políticos e traria enorme beneficio ao País. O Código Eleitoral (Lei 4.737/65) e a Lei das Eleições (Lei 9.504/97) devem ser alterados pelo Congresso Nacional, de forma a proibir as coligações partidárias nas eleições proporcionais, ficando permitida tal prática apenas no caso de eleições majoritárias. Algumas coligações proporcionais em Mato Grosso soam muito mais para “samba do crioulo doido” do que propriamente para uma aliança. Há um apelo real da sociedade para que os deputados federais e senadores reflitam sobre as distorções causadas pelas coligações partidárias no sistema político brasileiro. A união momentânea de partidos políticos realizada apenas com objetivos eleitorais imediatos contraria o próprio espírito do sistema proporcional. É profundamente lamentável que sobrevivam – ao sabor da cada pleito – as tais ‘frentinhas’ para eleger um ou dois deputados. E enfraquece a democracia!