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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Galvão critica insistência de Felipão em dizer que Brasil jogou bem a Copa

A seleção brasileira ficará marcada na história da Copa do Mundo de 2014 pela campanha pífia que resultou em uma goleada por 7 a 1 para a Alemanha e um melancólico quarto lugar após derrota por 3 a 0 para a Holanda. No “Bem, Amigos!”, o apresentador e narrador Galvão Bueno criticou a insistência do técnico Luiz Felipe Scolari em dizer que a equipe apresentou um bom futebol no torneio, e que houve um “apagão” em poucos minutos diante dos alemães, que resultaram na goleada. Além disso, acredita que não houve humildade na hora de enfrentar a equipe que viria a conquistar o título.


- O tal do apagão de seis minutos não é uma causa, é uma consequência. A seleção não teve a campanha que teve pelo apagão de seis minutos, teve o apagão de seis minutos pela forma como vinha jogando - afirmou.


Galvão Bueno ainda citou um episódio que ocorreu poucos dias antes da final, quando previu que a seleção brasileira correria perigo diante da Alemanha ao conversar com Felipão no "Jornal Nacional", na TV Globo.

- Confesso que fiquei arrepiado quando, no "Jornal Nacional" do sábado, a três dias do jogo com a Alemanha, o Felipão esteve lá ao vivo e disse a ele: "Posso dar um palpite?". Ele disse: "Claro, todo mundo pode". O clima era bom, vinha de uma vitória, apesar de todo mundo abatido pela contusão do Neymar. Disse a ele: "2002 em cima deles, três zagueiros, dois volantes de contenção na frente, solta a habilidade dos laterais". Ele me disse: "Difícil...". Ai me deu: "Vai jogar aberto contra a Alemanha, vai deixar espaço no meio-campo". E aconteceu o que aconteceu. Errar é humano, todos nós erramos. Complicado é você ver que não deu certo e insistir em dizer que jogou bem - questionou o narrador.

Para o apresentador do “Bem, Amigos!”, equipes que tiveram humildade em reconhecer a superioridade alemã tiveram mais êxito nos jogos da Copa do Mundo, preocupado em segurar a força da agora tetracampeã do mundo, o que, para ele, o Brasil não fez.

- Vou citar quatro jogos da Alemanha: contra Gana, que esteve por ganhar, Alemanha x EUA, jogo duríssimo de 1 a 0, Alemanha x Argélia e Alemanha x Argentina, que foram para a prorrogação. Esses times tiveram a humildade suficiente para reconhecer a capacidade da Alemanha e montar esquema como fez a Argentina, segurando a Alemanha, como fez o EUA com o Klinsmann. Todos tiveram a humildade de entender que a Alemanha era um grande time, talvez o melhor da Copa, "vamos evitar o espaço". E o Brasil talvez tenha sido o único que não teve essa humildade e se expôs - concluiu.

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