Donald Sterling, proprietário do Los Angeles Clippers, da NBA, e acusado de racismo, processou o próprio clube, o comissário da NBA, Adam Silver e até sua mulher, Shelly Sterling, todos acusados, segundo ele, de tentarem vender a equipe sem a sua liberação. Desde o episódio de racismo com os atletas negros da equipe, Sterling foi banido da NBA e a liga tenta a venda.
Até o técnico Doc Rivers anunciou, nesta terça-feira, que não segue como técnico da equipe na próxima temporada caso Sterling siga à frente do time. Segundo o mandatário, ele é o único dono dos Clippers e sua mulher não teria poder para vender o time.
O processo está nas mãos da Corte Superior da Califórnia. A família havia chegado a um acordo com Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, para vender os Clippers, mas Sterling não aceitou a venda. O empresário pede da NBA uma indenização de US$ 1 bilhão. Seu clube é avaliado em US$ 2 bilhões.
Relembre o caso
Depois de ter uma conversa telefônica com teor racista divulgada - ele falava com a namorada e modelo V. Stiviano -, Donald Sterling tem resistido à pressão internacional para que venda os Clippers. A resistência começa dentro de casa. A esposa Shelly tentou provar que o empresário não estava mentalmente são, por isso estava incapaz de tomar decisões. O empresário está banido da liga norte-americana de basquete desde o fim de abril.