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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Verdade ou mentira

Céticos ainda tentam derrubar "farsa" da jornada à Lua

Foto: Reprodução

Céticos ainda tentam derrubar
Questionar a ida do homem à Lua é um tabu quase absoluto no meio científico. A mesma regra não vale, no entanto, para a internet e meios "leigos", que propagam teses sobre a viagem espacial mais famosa da História.


O principal eixo apresentado por quem desconfia da chegada do homem à Lua é político. A ideia do governo norte-americano, dizem os céticos, era distrair um público fatigado pelos sucessivos fracassos da Guerra do Vietnã (1959-1975), e principalmente, devido à corrida armamentista e espacial durante os anos de Guerra Fria (1945-1991).

Outro ponto defendido com veemência é a suposta falta de condições tecnológicas para a realização da jornada.

É a partir desse conjunto de argumentos que o diretor de cinema e escritor Andre Mauro, 44, fundamentou seu livro "O Homem Não Pisou Na Lua". Mauro também mantém uma página sobre o assunto na internet, cujos acessos, segundo ele, ultrapassam 10 mil cliques mensais.

Nasa


Astronauta Buzz Aldrin caminha na superfície lunar; sites e incrédulos questionam a ida do homem ao satélite

"As únicas evidências que eles apresentam são fotografias, transmissões de vídeo e de TV, pedras [da superfície lunar] e o testemunho dos astronautas. As transmissões de TV e vídeo eram impossíveis de serem feitas naquela época. O equipamento era muito primitivo por vários fatores", afirma Mauro.

"A bateria para suportar todo o uso desse equipamento, por exemplo, porque tudo era a base de bateria. Desde transmissores, aparelhos de TV, quando eles falavam por telefone, o carrinho. Até hoje nós temos problemas de bateria. O celular, por exemplo, acaba a bateria", observa.

"Flash Gordon"

Segundo ele, naquela época, "a tecnologia estava bem mais atrasada. Qualquer tipo de energia alternativa, como a solar, não existia. [Para] fazer tudo aquilo que eles dizem que fizeram, não teriam bateria. Esse ponto é prova de que eles não foram, é um ponto quase inquestionável", assegura Mauro.

"Se você olha as fotos da Lua hoje, parece Flash Gordon [série televisiva dos anos 1950]. Uma nave embrulhada com papel laminado", satiriza.

Outros aspectos apontados se referem à transmissão ao vivo da chegada à Lua, que ele categoriza como "impossível". "Até hoje, na transmissão ao vivo do Maracanã, enviam uma imagem por satélite. Em 1969, não existiam satélites sofisticados, compressão de imagem, transmissão via micro-ondas. Não funcionaria, em termos técnicos."

De acordo com Mauro, a radiação é outro fator "fundamental" para a suposta farsa da Lua. Ele diz que não há como se proteger da radiação --nem o corpo humano, tampouco equipamentos. "Aquela roupinha de náilon refrigerada jamais suportaria". E dispara: "Desafio o Obama a se vestir com a roupa de plástico dos astronautas e entrar num micro-ondas, para ver se ele sai de lá vivo."

Ele menciona também os fatores mais conhecidos do público geral --como as sombras em angulações diferentes e assimétricas. "Não tem como justificar a quantidade de erros", afirma.

A extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) não denunciou o fato porque, segundo ele, havia interesses econômicos da indústria bélica. "Se era tão importante para a União Soviética, porque ela não foi depois?"

Mauro alega que cientistas tamém desconfiam da situação. No entanto, caso admitam, "eles vão tirar nota zero na provinha".

Nasa

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Insanidade

O astrônomo Carlos Alberto Torres, do Laboratório Nacional de Astrofísica, ironiza esse tipo de tese: "Há 50 mil astrônomos no mundo. Esses 50 mil astrônomos foram enganados."

"Quando a pessoa fala isso, ela ignora milhões de coisas, e passa a falar o que não entende. Por isso é irritante. Isso é bobagem da mais grossa", afirma.

Já o astrônomo fluminense Ronaldo Mourão explica que "a incidência [da radiação e da variação de temperatura na Lua] não influencia, porque é uma região com pouca variação de temperatura".

Ele refuta também a ideia de que a ex-URSS fosse conivente com a situação. "Havia dois foguetes e dois projetos [para ir à Lua]. Quando eles viram, em 1974, que não conseguiriam ir, desistiram."

Mourão afirma que "foi um dos maiores feitos da civilização norte-americana, se ela desaparecer. Houve um grande avanço. Toda a tecnologia da comunicação digital, celulares e câmeras, provém disso."
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