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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

Notícias | Cultura

Poeta paulista lança "O Lento Alento", nesta sexta-feira, em Cuiabá

Lançar seu quarto livro de poemas e celebrar 30 anos de militância de poesia independente. Munido desses objetivos, Altair de Oliveira lança nesta sexta-feira,  às 19h, o livro “O Lento Alento”, na praça Oito de Abril, em Cuiabá. A noite de autógrafos contará com participações especiais como do ator Ivan Belém e de poetas locais, que declamarão poesias, e terá também happening do premiado artista plástico Adir Sodré. O evento conta com o apoio da Secretaria da Cultura de Cuiabá.


O Lento Alento, editado em meados de 2008, reúne poemas de Altair escritos entre os anos de 1996 a 2008. Diferentemente de seu terceiro livro "O Embebedário Diverso", em que o poeta trabalha uma linguagem quase "neo-barroca", cuja escrita procurava as muitas vozes e as falhas da fala dando-lhe um timbre de embriaguez, neste "O Lento Alento" há uma tentativa de uma simplicidade aparente, comum àqueles que parecem ter encontrado a sua própria voz.

Para a escultora e psicóloga mineira, Márcia Píramo, "O Lento Alento" é cativante, instiga e convida a um passeio pelo mundo do poeta Altair, que consegue fazer das palavras um novelo e brinquedo, com que vai tecendo as suas tramas. “Enquanto brinca de construir palavras e desconstruir idéias, vai-nos envolvendo, com toda sutileza, em uma cumplicidade com os anseios, medos, tropeços e amores do homem sensível e perspicaz, que são os medos, tropeços, anseios e necessidades de amores de todos nós”, comentou Piramo.

“O Lento Alento” foi lançado em Curitiba, Campo Grande, São Paulo e Rio de Janeiro. Após a sessão de autógrafos em Cuiabá, o poeta segue para Belo Horizonte, Dourados e Florianópolis. Numa tiragem inicial de 2 mil exemplares, em que 700 exemplares foram vendidos, o livro tem na capa um belo trabalho da artista plástica brasiliense (criada em Cuiabá) Alzira Cardoso Marques, intitulado "Paridamente".

Altair de Oliveira nasceu em Panorama - SP. Foi criado no noroeste paranaense (Xambrê), onde estudou, escreveu seus primeiros versos e trabalhou na lavoura até os 17 anos. Em seguida, mudou-se para o centro-oeste onde permaneceu por 10 anos (Dourados, Goiânia, Cuiabá, Campo Grande e Brasília). Fez suas primeiras publicações, (Fases, 1982 e Curtaversagem ou Vice-Versos, 1988) e freqüentou o curso de direito até o sétimo semestre na UFMT nos meados da década de 80. Em 1988 mudou-se para Curitiba-PR, onde trabalha como técnico em telecomunicações.

Morou ainda em várias cidades do Brasil e também no exterior (Alemanha, Venezuela, EUA, Nicarágua, Bolívia). Altair de Oliveira é um dos remanescentes da poesia “marginal” escrita em mesas de bares e botecos, um militante da cultura independente brasileira.

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