Olhar Direto

Segunda-feira, 20 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Acrimat quer clareza quanto a denominação de Amazônia Legal

“A Acrimat quer discutir a questão da denominação da expressão Amazônia Legal sobre aspecto ambiental”, disse o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Associação dos Criadores de Mato Grosso, Vicente Falcão. “Entendemos que a sustentabilidade da Amazônia está alicerçada em quatro pilares, que são econômico, ambiental, social e cultural. Diante disso, temos que ter regras claras para todas as ações desenvolvidas na região, pois corremos o risco de enfrentarmos situações como a criada por uma representante ambientalista, que provocou o embargo à carne bovina produzida no bioma amazônico, com dados sem nenhuma consistência cientifica. A Associação dos Criadores de Mato Grosso sustenta a proposta de conscientizar a sociedade das verdades e mentiras do setor pecuário quanto a preservação do meio ambiente”, disse Falcão.


A discussão veio à tona com o posicionamento de algumas redes de supermercados e frigoríficos em não comprar boi produzido no bioma amazônico, seguindo sugestão de uma representante ambientalista, sem definição das regras. Essa posição de boicotar o boi produzido na Amazônia vai afetar e muito Mato Grosso. Das 26 milhões de cabeças bovinas de Mato Grosso, segundo dados do Imea - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, 18 milhões estão no bioma amazônico, o que representa quase 70%. Nessa área existem 71 mil propriedades, 29 indústrias frigoríficas, com capacidade de abate diário de 23,6 mil cabeças, gerando 40 mil empregos diretos, 170 mil indiretos e 200 mil empregos induzidos (caminhoneiro, funcionário de açougue de supermercado, etc.). O valor bruto de produção tem uma representatividade no estado de R$ 3,3 milhões/dia. Levando em conta que a cadeia da pecuária tem uma arrecadação estimada de ICMS em R$ 100 milhões/ano, o governo ficaria sem R$ 70 milhões/ano, ou seja, 69,5%.

“Não podemos deixar que uma representante ambientalista dite as regras de um país, muito menos no nosso estado. Nos produtores estamos conscientes de nossas responsabilidades e fazendo de tudo para seguirmos as normas severas ambientais, para trabalhar dentro da legalidade, mas precisamos de regras claras, de pessoas e instituições responsáveis pelas leis do nosso país”, ressaltou Falcão.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet