A CBF enviou ao Bom Senso FC um modelo do órgão fiscalizador das finanças dos clubes, algo que deve ser incluído na Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, a ser votada após as eleições de outubro.

A criação de uma entidade que fiscalize e puna os clubes e dirigentes por más práticas (como não recolhimento de impostos ou atrasos nos salários) foi uma ideia do Bom Senso que tanto CBF quanto parlamentares aceitaram.

Após uma série de reuniões em São Paulo e Brasília, definiu-se que essa estrutura ficará dentro da CBF, já que as punições esportivas (perda de pontos, rebaixamento) só podem ser aplicados por ela.

O modelo apresentado pela confederação será discutido em nova reunião, a ser realizada nesta semana em São Paulo, com representantes da CBF, do Bom Senso e dos clubes. Jogadores que lideram o movimento se queixam de lentidão da CBF em lidar com o tema. Os dois lados esperam que o projeto saia do papel ainda neste ano.