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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Sheik alfineta Assumpção: saideira tem ironias, deboche e propaganda

Líder do quarteto demitido pelo presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, no início deste mês, Emerson Sheik foi anfitrião na tarde de quarta-feira. O atacante abriu espaço no badalado restaurante do qual é sócio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para que ele, Bolívar, Julio Cesar e Edilson falassem pela primeira vez sobre o caso. Tão salgado quando o preço do prato que leva o seu nome no cardápio, o atacante abusou do sarcasmo e do deboche. Também falou sério, como quando relatou que atletas do grupo alvinegro passam fome e pedem dinheiro a companheiros que ganham mais, mas desde a entrada dos quatro no local da entrevista coletiva deixou claro que estava afiado. 

– Está lotado hoje, né? Eu gosto assim. Fico empolgado – disse, no início da sua primeira resposta na entrevista coletiva.





Em 57 minutos de perguntas e respostas, Sheik foi quem mais falou. O zagueiro Bolívar não ficou muito atrás, mas manteve o tom sério. Edilson e Júlio ficaram como coadjuvantes, apesar de terem sido duros em vários momentos. 

O ex-camisa 7 do Alvinegro carregou durante praticamente todo o tempo da coletiva um sorriso de canto de boca, que se abria com facilidade. Quando não falava, ou digitava no telefone celular ou cochichava no ouvido dos colegas – como no momento em que disse "não vai falar besteira" para Edilson, quando o assunto era o técnico do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo. Em quase todas as respostas, distribuiu alfinetadas na direção de Assumpção.  


– Não trabalhei com ele, só o vi duas vezes – afirmou, ao comentar a relação quase nula com o mandatário.  


Assim como quando postou um vídeo numa rede social dançando funk em sua cobertura na Barra dias depois da demissão, Emerson mostrou-se tranquilo com sua situação. Ao falar da rotina de desempregado – só tem que se apresentar ao Corinthians no ano que vem –, aproveitou para fazer propaganda de seu restaurante.  


– Eu estou na praia e à noite venho jantar aqui. Meu restaurante é top. Estão todos convidados. 


Ainda que nas entrelinhas, sobrou até para a torcida do Botafogo. Nas respostas iniciais, usou adjetivos como linda e maravilhosa para falar dos botafoguenses. Depois, o tom mudou.  


– Fora a história (do clube), que é linda, tem uma torcida não muito grande, mas vibrante, apaixonada. Ela é diferente, leva o público de mais idade ao futebol, aos estádios, resgatando uma paz que hoje em dia já não vemos em outros jogos. Voltaria facilmente a vestir a camisa do Botafogo com uma nova direção, com planejamento.




 
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