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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Educação

Professores serão capacitados para identificar altas habilidades/superdotação

A Gerência de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) capacita 60 professores da rede pública do ensino regular e sala de recursos em Formação Continuada em Altas Habilidades/Superdotação. Os participantes de 42 municípios de Mato Grosso se reúnem entre 20 a 24 de julho, no Hotel Palace Mato Grosso.


O curso ministrado pela professora doutora Jane Farias Chagas Ferreira, debaterá nove tópicos sobre altas habilidades/superdotação. O objetivo é orientar os profissionais no processo de identificação e acompanhamento dos estudantes. Parecer do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica alerta para o fato de que os alunos superdotados e talentosos fazem parte das comunidades excluídas e que permanecem à margem do sistema educacional.

Para reverter esse processo o CNE/CEB entende que essa população (5% dos brasileiros) tenha motivações específicas não aceitando a rigidez curricular e aspectos do cotidiano escolar. Na rede estadual de ensino de Mato Grosso o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (Naah/s) se preocupa em investigar e dar assistência aos casos suspeitos nas escolas públicas e particulares do Estado.

Capacitações orientam os professores da rede pública a identificar os casos de altas habilidades/superdotação, que, em seguida, são encaminhados para investigação. Segundo a coordenadora do Naah/s, Márcia Aparecida Molinari, avaliação feita pelos professores "é a mais significativa". Ela é fundamental para identificar os alunos e ajudar a desenvolver o potencial, integrando-os na vida social e profissional.

Em dois anos, 23 casos foram investigados. Destes, apenas nove estão em fase de constatação de altas habilidades/superdotação. “Eles confirmam a teoria dos três anéis de Renzulli e a teoria das inteligências múltipla, de Gardner”, informa Márcia. Nesses casos foram confirmados motivação, a capacidade acima da média e o envolvimento com as tarefas desempenhadas. “São necessários o mínimo de sete meses de investigação”, diz. Em muitos casos são classificados como indisciplinados e trabalhosos.

O estudante Wagner, 17 anos, é um dos "investigados" pelo Naahs. Ele conta que sempre foi considerado "diferente". O maior problema É a divergência de gostos. Enquanto os amigos querem passear e brincar, ele prefere ficar lendo, escrevendo e cantando. A professora destaca que o interesse dele pelos conhecimentos, especificamente História, são superiores aos de outras crianças. “Enquanto um menino lê um livro, ele lê dez sobre o assunto”.
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