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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Esportes

Criticado, árbitro do jogo do Corinthians já se envolveu em polêmica com TV e Barcos

Foi o árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima o dono da polêmica na noite deste sábado, na partida entre Corinthians e Coritiba, na Arena de Itaquera. Mais do que acertos ou erros, o juiz chamou a atenção por ter voltado atrás em decisões importantes, como na marcação de um pênalti para os donos da casa e uma suposta falta que seria para a expulsão de Cássio, no segundo tempo.


Nesses e em outros lances, ele demorou alguns segundos para definir o que faria. 

Essa, no entanto, não é a primeira vez que o gaúcho se envolve em situações confusas. Em 2012, Jean Pierre, atuando como quarto árbitro, foi o protagonista da anulação de um gol de Barcos, ainda no Palmeiras, contra o Internacional, feito com a mão, no Beira-Rio - a equipe gaúcha venceu por 2 a 1, aumentando a crise do alviverde, rebaixado naquele ano.

Apesar de ter ajudado o juiz principal a tomar a decisão correta, de anular um gol ilegal, o caso virou uma enorme polêmica, pelas reclamações sobre uma possível interferência externa com recurso eletrônico - algo proibido pela Fifa - por meio de informações vindas da TV.

O jogo foi parar no STJD, depois de o Palmeira protocolar um pedido de impugnação do confronto, justamente com a denúncia de que a arbitragem teria contado com ajuda de fora - o tribunal, no entanto, não acatou o pedido.

Neste sábado, na Arena Corinthians, Mano Menezes evitou acusar Jean Pierre de ter tido auxilio de imagens da televisão para apitar, mas fez críticas à postura do gaúcho, além de ter cobrado transparência sobre o assunto. 

"Eu não posso te precisar. Eu poderia cometer uma injustiça falando isso [que o árbitro teve ajuda da TV]. Os lances foram realmente demorados. A gente tem de deixar claro para o torcedor isso, se pode ou não, porque se não ninguém vai entender nada. Cria situações difíceis de serem contornadas depois", afirmou o treinador.

"Se foi isso que aconteceu, por que aqui há mais recursos técnicos, vai ser um outro jogo de futebol? É isso que a Fifa argumenta há muito tempo, tratando desse assunto", completou.
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