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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Estava grávida

Família e amigos de jovem que morreu durante troca de tiros fazem manifestação em VG; fotos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Família e amigos de jovem que morreu durante troca de tiros fazem manifestação em VG; fotos
Segurança. Este foi o pedido das cerca de 150 pessoas que participaram de uma caminhada contra a violência na tarde desta quarta-feira (12), no centro de Várzea Grande. O movimento foi idealizado pela família da jovem Ana Souza, 27 anos, morta após ser atingida em uma troca de tiros dentro de um mercado, na avenida Governador Júlio Campos. Ela estava grávida de seis semanas.


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O marido da vítima, Diego Souza, foi um dos idealizadores da caminhada: “Nós queremos fazer com que o poder público preste atenção na nossa cidade, assim não pode continuar. Várzea Grande é hoje a oitava cidade mais violenta do país. O poder público precisa fazer a parte dele para acabar com isto”.
 
A irmã da jovem, Ana Paula Alves, lamentou a morte: “Ela tinha toda uma vida pela frente, mas estava na hora errada e no lugar errado. A violência na nossa cidade está demais, hoje minha mãe foi assaltada dentro do ônibus. Milhares de famílias estão perdendo o seus entes queridos, eu perdi a minha irmã e meu sobrinho”.
 
Já a dona Iraci Alves, mãe da jovem, relata como foi o roubo que sofreu praticamente 15 dias após perder a filha: “Eu estava no ônibus e eles levaram a minha carteira e meus documentos, a única sensação que temos aqui é de insegurança”, disse ela.


 
“A última lembrança foi de todos reunidos. Eu sinto a falta dela, de ouvir a voz. Você fala com um dos seus filhos e fica naquela falta de ouvir o outro, é uma parte de mim que se foi. Estávamos prontos para receber o meu netinho”, disse a mãe da vítima com os olhos marejados.
 
As diversas pessoas fizeram uma caminhada até a igreja Nossa Senhora do Carmo e depois seguiram para a Câmara de vereadores do município. “Temos que começar a mudar a imagem de Várzea Grande. As pessoas tem a imagem que aqui é uma terra sem lei. O poder público precisa se atentar para isto, e todos necessitam de fazer a sua parte”, disse Emerson Enciso, uma das pessoas que estava na manifestação.
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