Luan e Dátolo marcaram para o Atlético-MG e transformaram a noite inspirada do Alvinegro em uma vitória por 2 a 0 e numa boa vantagem na final da Copa do Brasil. O primeiro, mesmo baixinho, marcou de cabeça para o Galo; o argentino tirou proveito da esperteza de Carlos e da sempre eficiente cobrança de lateral de Marcos Rocha. O Cruzeiro admitiu não ter jogado bem, mas saiu de campo na bronca com a arbitragem. Primeiro, pelo impedimento não marcado de Luan, no primeiro gol. Depois, por um possível pênalti não marcado a favor da Raposa, no segundo tempo. A vitória atleticana só não foi mais ampla porque Fábio fez uma boa defesa no final, em chute de Diego Tardelli, que passou em branco.


PÉ-QUENTE


Luan precisou apenas de oito minutos para mostrar, mais uma vez, que tem estrela. Mesmo com apenas 1,70m de altura, subiu no meio da zaga do Cruzeiro e finalizou de cabeça, colocando o Atlético-MG na frente do placar. O "menino maluquinho" do Galo havia afirmado no dia anterior que sonhou marcar um gol no clássico.

ARMA FUNCIONA DE NOVO


As cobranças de lateral com Marcos Rocha são uma arma do Atlético-MG. Funcionou novamente. O camisa 2 tentou duas vezes seguidas do mesmo lugar. Na segunda tentativa, Carlos ganhou pelo alto, Dátolo aproveitou a sobra e fuzilou para o fundo das redes.

NA BRONCA


O Cruzeiro reclamou duas vezes pênalti em um mesmo lance. Após escanteio da direita, o time celeste viu mão de Jemerson, no primeiro momento, e Dátolo, na sobra. Após cruzamento da direita, a bola desviou na mão do zagueiro, que tentava cabecear, enquanto era levemente tocado por Nilton. Com o desvio, a bola bateu na mão do argentino. O árbitro ignorou o primeiro lance e entendeu como toque não intencional o segundo

CHANCE DE OURO


O atacante Diego Tardelli teve a chance de praticamente decidir a Copa do Brasil. Parou no goleiro Fábio. Aos 43 minutos, o craque atleticano recebeu da esquerda, dentro da área, e finalizou com força. Bem posicionado, o capitão cruzeirense defendeu, evitando uma derrota mais ampla.