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Terça-feira, 16 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

ATITUDE EXTREMA

Ibama queima quatro tratores que retiravam madeira ilegal na região Norte de MT

Foto: Assessoria do Ibama

A lei prevê que tratores usados para crimes ambientais podem ser destruídos no local.

A lei prevê que tratores usados para crimes ambientais podem ser destruídos no local.

Fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) atearam fogo em quatro tratores que estavam sendo usados para explanar toras de madeira retiradas de forma ilegal da floresta, no município de União do Sul (660 km ao Norte de Cuiabá – na região de Sinop). O caso ocorreu na última quarta-feira (17), mas foi informado pela instituição apenas na tarde de ontem (22).

 
Conforme a assessoria, a Gerência Executiva do Ibama em Sinop deflagrou a Operação Rescaldo, que contou com a participação de servidores do Ibama de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e de São Paulo, além de integrantes da Força Nacional de Segurança Pública.
 
Durante a operação, que ocorreu em uma fazenda, foram apreendidos e destruídos os tratores de pneus adaptados para extração de madeira. Além dos tratores, foram localizados e destruídos dois acampamentos que davam suporte a atividade de extração ilegal associada ao furto de madeira.

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A área em questão tem sido alvo de constantes operações tanto do Ibama quanto da Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema) nos últimos anos, em virtude de existirem quadrilhas especializadas no furto de madeira agindo na região. No mês de setembro, a Dema prendeu mais de 12 pessoas do setor madeireiro envolvidas na atividade de furto e transporte de madeira na mesma área.
 
Segundo Waldivino Gomes Silva, gerente-executivo do Ibama, a medida extrema de destruição dos equipamentos envolvidos no furto de madeira está amparada legalmente. Ou seja, a legislação prevê que tratores e caminhões usados para cometerem crimes ambientais podem ser destruídos no local.
 
“Em virtude de sabotagens perpetradas pelos infratores, como a retirada de peças dos tratores para evitar retirada dos equipamentos da floresta, não tivemos alternativa senão a destruição. A descapitalização dos infratores deverá dar uma trégua na destruição da floresta da reserva legal dessa fazenda”, disse Waldivino, por meio da assessoria.
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