Vem um novo reajuste na tarifa do transporte coletivo e é do domínio público que as linhas de ônibus de Cuiabá estão rateadas há anos entre três ou quatro consórcios. E existem nomes que se reptem nas composições societárias das viações. Numa região em que as altas temperaturas são constantes, menos de 30% dos veículos têm ar condicionado. No verão superior a 40 graus de Cuiabá, trata-se de crime contra a saúde pública. O prefeito Mauro Mendes (PSB) prometeu até o fim de 2016 pelo menos 50% da frota com condicionadores de ar. Sempre se promete abrir a "caixa preta" dos cálculos das tarifas, mas ela permanece fechadinha. Mendes poderia ao menos determinar que o secretário Thiago França, de Mobilidade Urbana, e os donos das empresas andassem para sempre nos caldeirões sobre rodas que mandam às ruas para cozinhar os trabalhadores de Cuiabá.