A decisão da família Campos de se distanciar da vida pública está colocando em risco o próprio futuro do DEM em Mato Grosso. Motivo: falta interlocução gabaritada. Os futuros aliados não sabem com quem conversar sobre questões futuras e o deputado estadual Dilmar Dal Bosco não demonstra disposição em assumir o comando da Executiva do Democratas. Por enquanto, o presidente regional do DEM, ex-governador e deputado federal Júlio José de Campos, continua na direção do partido e até briga por cargos para a legenda indicar, no governo Pedro Taques. Todavia, aos 69 anos, com mais de 40 na vida pública, Júlio José já avisou que, ao fim do mandato, em junho ou julho, na renovação do Diretório, deixa a vida pública em definitivo para cuidar da saúde e curtir os netos. Desta forma, a reaglutinação do DEM, inclusive  para definir as composições das alianças em 2016, dependerá – e muito – do futuro comando. De qualquer forma, seja quem for, é pouco provável que tenha o mesmo carisma e poder de articulação de Júlio Campos.