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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Eder Moraes acusa atual gestão de 'endemonizar' VLT para forçar retorno do BRT

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Eder Moraes acusa atual gestão de 'endemonizar' VLT para forçar retorno do BRT
O ex-secretário de Estado nas gestões Blairo Maggi e Silval Barbosa, Eder Moraes, teceu severas críticas na manhã de hoje ao Executivo e avaliou que o Governo deve parar de defender a teoria do caos e passar a ser mais efetiva.  Eder ao longo de mais de dez anos atuou frente as pastas de Fazenda, da Casa Civil, Secopa e no ano de 2013, ocupou  o cargo de direção do Escritório de Representação do Estado de Mato Grosso em Brasília (Ermat) em Brasília.  A avaliação foi tecida durante entrevista ao programa Chamada Geral, da rádio Mega FM, na manhã de hoje (24).


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Ele rebateu ainda as afirmativas de que o Veículo Leve sobre Trilhos, modal que deve consumir R$ 1,8 bi para sua conclusão e de que o valor da tarifa pode chegar a R$ 10, como apresentado por estudo apresentado pelo Gabinete de Projetos Estratégicos em audiência pública no último dia 9 de fevereiro.

"Parem de  vender a teoria do caos.  Parem de falar em tarifa de R$ 10.  Covardia com o cidadão. Sonho e o direito do usuário do transporte, se for necessário que subsidie. Nada mais justo. O retorno desse investimento não está previsto dentro da questão dessas  taxas, ou seja, das passagens que seria cobrada depois, seria uma ignorância. Algumas verdades precisam ser reestabelecidas. Me parece que é novamente aquela tática de demonizar o VLT para se voltar o BRT uma aliança, de pneumáticos, de construtoras de chassis, de combustíveis. Eu não tenho nada a esconder".  Quando senador da República, Pedro Taques, questionou por inúmeras vezes a viabilidade e o custo do BRT, primeiro modal a ser escolhido para suportar a demanda de turistas por causa dos jogos do Mundial da Copa do Mundo. 
 
Moraes acusa ainda perseguição velada com interesses políticos para a desconstrução de um processo concebido para alavancar Mato Grosso. “Perseguição velada ao VLT porque refletia a conquista de um grupo político e que isso renderia por gerações dividendos. Tô  falando de forma  empírica, é a avaliação do cidadão Eder.  Num dado momento tudo o que foi feito ao longo de trezes anos foi criminalizado, a exemplo dos precatórios. Onde está a irregularidade? Se você olhar no horizonte todos os que tinham  potencial para ser governador, prefeito, senador, foram colocados em uma frigideira. O MPF faz algumas acusações esdruxulas descabidas e eu estou dizendo que é fato”.
 
Afirmou ainda: “só pontuando um pouco, quando se fala em um bilhão de engenharia legal,  dentro da contabilidade pública, hoje quando se fala em recursos já se pensa em corrupção. Fala-se muito em criar um ambiente negocial, de segurança para os empresários investirem, mas o próprio governo não faz a lição de casa porque vende a teoria do caos a todo momento na imprensa. Tem que começar a corrigir dentro da própria casa. Houve a mudança do modal convencemos o Ministério das Cidades com dados. Eu não quero ir contra um contra um engenheiro que está dando entrevistas e dizendo que obra isso, obra aquilo. Óbvio que tem problemas, mas que arrumem. Dizer que vai demorar mais quatro anos é balela.. Há planejamento o que não há é uma execução do planejamento”.
 
Moraes é alvo de uma série de investigações da Polícia Federal acusado de comandar um esquema de operacionalização de um ‘banco clandestino’ que beneficiava a determinado grupo político no Estado. Moraes chegou a ficar preso por 62 dias durante a deflagração da 5ª fase da Operação Ararath, que apura os crimes. A estimativa é de que R$ 500 milhões tenham sido desviados ao longo de oito anos. 
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