Morador de rua, Dino Neves Messias, de 38 anos, foi preso e confessou dois assassinatos de usuárias de drogas e figura como investigado em mais três casos registrados desde julho de 2014 na cidade de Várzea Grande. Messias foi preso em cumprimento a mandado de prisão temporária (30 dias) pelos crimes cometidos na região do bairro São Mateus, periferia da cidade de Várzea Grande.
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Ao ser questionado pela reportagem sobre o motivo de não gostar de mulheres, Dino preferiu o silêncio. A prisão do homem apontado como ‘serial killer’ de mulheres foi efetuada pelo delegado Geraldo Gezoni, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Um cúmplice do criminoso já foi identificado e é procurado pelas autoridades.
Os corpos das vítimas foram encontrados em adiantado estado de decomposição. Elas morreram em decorrência de asfixia e sofreram também abusos sexuais.
Neves confessou a morte de Marli Mazeto Jesus, em 11 de setembro e de uma garota identificada apenas como ‘Mãozinha’, cujo cadáver foi encontrado nu, no meio de uma região de mata na manhã de terça-feira, 24. ‘Havia sinais de que ela entrou em luta com o criminoso’, explicou o delegado.
Ainda conforme o delegado, Dino se mostra uma pessoa extremamente fria, durante a oitiva formal. Ele não esboçou nenhuma reação que indicasse arrependimento. Quanto a morte de ‘Mãozinha’ ele afirmou que estava na companhia de um colega e ambos teriam encontrado a garota na rua. A levaram para uma área de matagal e lá ela foi violentada pelo colega dele e depois morta. ‘Ele disse que havia segurado a garota no ato sexual e depois a matado’, disse o delegado.
A delegada Silvia Pauluzzi, que conduz três investigações em que ele figura como suspeito, afirmou que nos depoimentos coletados o rapaz se mostrou informado sobre as vítimas. ‘Ele sabia onde andavam, onde ficavam. Se mostra inteirado do que acontece naquela região’. Ela ainda destacou que a semelhanças entre os crimes despertou à atenção dos investigadores. ‘Tanto que é uma morte foi cometida no dia 7 e outra menos de uma semana depois’, pontua Pauluzzi.
Os crimes a que a delegada se refere tem como vítimas Angelica Nascimento Souza (morta em 7 de setembro de 2014) e de Marli Mazeto Jesus, morta em 11 de setembro. Há ainda uma terceira vítima sem identificação.
Ao ser encaminhado para unidade prisional, Dino preferiu se manter em silêncio e não respondeu quando questionado sobre a motivação de não gostar de mulheres.
*Atualizada 18h02