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Domingo, 28 de julho de 2024

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Brincadeiras de infância inspiram disco de inéditas de Diogo Nogueira

O vozeirão está no DNA: filho do cantor e compositor João Nogueira, morto em 2000, o sambista Diogo leva adiante o sobrenome da família em seu primeiro álbum de estúdio após uma bem-sucedida estreia em um DVD ao vivo. Intitulado “Tô fazendo a minha parte”, o disco tem lançamento em São Paulo nesta sexta (24) e sábado (25), no Citibank Hall.


Além de homenagear seu pai, o artista faz uma ode às brincadeiras infantis. “Trabalhamos neste disco durante um ano, fazendo um estudo sobre a cultura do subúrbio, as brincadeiras de criança”, conta. “Jogar bola de gude, soltar pipa, rodar pião são coisas muito gostosas. Conseguimos juntar um repertóprio relacionado a essa temática e também à fé. Acredito muito em deus e sempre busco conversar com ele.”

Entre os destaques do repertório está a canção inédita “Sou eu”, de Chico Buarque e Ivan Lins. Chico até fez coro na gravação, que contou ainda com o bandolim de Hamilton de Holanda. “Os dois me conhecem desde pequeno. Vou sempre ao sítio onde o Chico tem campo de futebol, a gente sempre bate uma pelada juntos”, diz o artista, que coleciona boas memórias da infância.

“Eu ficava batendo bola com o pessoal da comunidade e assistindo aos artistas que jogavam com o Chico; meu pai, Carlinhos Vergueiro, toda a nata do samba”, diz. “O samba sempre teve uma relação estreita com o futebol. Você vê isso pela Seleção Brasileira. Quando estão no ônibus, os jogadores estão sempre tocando pagode.”

Diogo Nogueira era jogador de futebol na adolescência, mas uma lesão no joelho o impediu de se profissionalizar. “Fiquei deprimido, triste. Estava precisando resolver minha vida profissionalmente. Mas foi aí que as coisas começaram a acontecer na música. Frequentando as rodas de samba, passei a ser convidado para fazer participações e a ganhar um trocadinho. A coisa foi crescendo e cheguei aonde estou agora.”

E isso não é pouco. A pedido de Glória Perez, autora de “Caminho das Índias”, Diogo regravou “Malandro é malandro e mané é Mané”, antigo sucesso de Bezerra da Silva, que foi incluído no disco. “Foi uma honra ter feito a gravação. A música entrou na novela e encaixou muito bem com o César [Antonio Calloni], cresceu junto com ele e se tornou um grande sucesso”, diz Diogo, que se confessa um “noveleiro”.
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