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Sábado, 04 de maio de 2024

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PSDB vai entrar com representação no Conselho de Ética contra Sarney

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), anunciou nesta sexta-feira (24), que o seu partido irá apresentar uma representação por quebra de decoro no Conselho de Ética contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).


A decisão foi adotada por Virgílio depois de uma conversa com o presidente da sigla, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE). O senador não informou a data que essa medida será protocolada na Casa. A representação da bancada tucana será estruturada nas quatro denúncias apresentadas por Virgílio ao Conselho de Ética.

O PSDB é o segundo partido a anunciar uma representação contra Sarney. Nesta quarta-feira (23), o líder do DEM, José Agripino Maia (RN), anunciou que também iria propor a sua bancada a apresentação de uma representação contra Sarney.



Para Agripino, as gravações em que Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, negocia com o pai a nomeação do namorado da filha justificam a adoção da medida. "Os diálogos são motivo de sobra para uma ação contra o senador José Sarney", escreveu o líder do DEM no site de relacionamentos.

O DEM foi um dos principais partidos a apoiar a eleição de Sarney à presidência do Senado, em fevereiro deste ano. O partido rompeu com o presidente do Senado no começo de julho, quando pediu oficialmente o licenciamento de Sarney da presidência.

Até o momento, o Conselho de Ética tem quatro denúncias apresentadas pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e duas representações elaboradas pelo PSOL, sendo uma contra Sarney e outra contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).

O presidente do Conselho de Ética é o responsável por analisar as denúncias e decidir pela abertura de investigação contra Sarney. Aliado do presidente da Casa, ele já afirmou que não irá adotar nenhuma medida sem que sejam constatados “fatos relevantes”.

O Conselho de Ética é composto por 15 membros. Na composição atual, a base do governo tem dez cadeiras. A oposição conta com cinco.

Quatro denúncias


A última denúncia de Virgílio – a quarta da série – foi protocolada em função dos diálogos em que Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, negocia com o pai a nomeação do namorado da filha.

O líder tucano pede em outras duas medidas que seja investigada a responsabilidade do presidente do Senado por envolvimento em supostas irregularidades em um convênio de R$ 1,3 milhão assinado pela Petrobras com a Fundação José Sarney.

Já na terceira, o líder tucano pede apuração pela responsabilidade de Sarney na edição dos atos secretos.

Se as denúncias forem acolhidas pelo conselho, Sarney poderá ser afastado do comando da Casa. Isto porque, em fevereiro de 2008, o Senado aprovou projeto de resolução que afasta dos cargos de comando da Casa os parlamentares investigados por quebra de decoro parlamentar.

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