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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Pátio acusa 'acordo' com PR e afirma que CPI do VLT é de total responsabilidade do Governo

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Pátio acusa 'acordo' com PR e afirma que CPI do VLT é de total responsabilidade do Governo
Ainda irritado com a manobra da base governista de unificar todos os partidos da situação em um único bloco, que deu aos situacionistas a maioria em todas as comissões permanentes e de inquérito, o deputado estadual Zé Carlos do Pátio (SD) afirmou que a responsabilidade sobre um possível fracasso da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do VLT é do governo de Mato Grosso.


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Após a saída de Janaína Riva (PSD), do bloco da oposição, e de Pery Taborelli (PV), do grupo da situação, da CPI, as vagas foram preenchidas por dois deputados governistas, Wagner Ramos (PR) e Dilmar Dal’Bosco (DEM). Com isso, o único dos cinco membros da comissão da oposição é Silvano Amaral (PMDB), o que dá poder aos outros quatro de deliberarem como quiserem.

“Olha só a sabedoria do nosso líder. O Gilmar Fabris entregou a nossa indicação para a bancada governista e eles indicaram o Dilmar Dal’Bosco. Agora eles têm quatro votos na CPI do VLT. Eles fazem o que quiser. Agora, a responsabilidade é toda do Governo. Se não der em nada, se acabar em água, em pizza, a culpa é deles”,  argumentou Zé do Pátio.

 O parlamentar afirmou que foi feito algum acordo entre a gestão do governador Pedro Taques (PDT) com o Partido da República (PR) para a sigla se juntar aos outros partidos em um bloco único. Com isso, teriam ficado decidido que a relatoria da CPI do VLT seria do PR e os parlamentares da oposição ficariam sem poder para indicar sequer um presidente de comissão permanente.

Com PSDB, DEM, PSB, PR e PV, o bloco governista conta com 14 deputados, contra 10 do grupo formado por PDT, SD e PSD. Dessa forma, a situação possui três das cinco vagas em cada uma das 13 comissões permanentes, tendo poder para escolher o presidente de cada uma entre si. Com isso, o próprio Zé do Pátio acabou perdendo a possibilidade de presidir a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), a qual ele já havia costurados acordos para chefiar.

“Eu fui preterido pelo governo e pelo líder do governador. Eu tenho muito respeito pelo líder do Governo, ele é alguém que já apoiei para governador, mas ele me preteriu. Não me deixaram presidir a CCJR. Eles não foram democráticos. Não aceitaram um deputado que não fosse governista para presidir a CCJR”, pontuou ele.

Zé do Pátio lembrou que foi presidente da CCJR quando era o único oposicionista durante a gestão do então governador Blairo Maggi (PR). Em um “recado velado” a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, o parlamentar afirmou que naquela época os deputados não permitiram tal intervenção do Poder Executivo no Legislativo.

A CCJR é a comissão permanente mais importante da Assembleia Legislativa. Todos os projetos de lei precisam ser aprovados por ela antes de seguirem para votação em plenário. Caso sejam considerados inconstitucionais, ou possuam problemas de redação, um projeto de lei pode “morrer” antes mesmo de ser votado.
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