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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Brasil exibe dois sets "olímpicos", esfria com show pop, mas derrota Austrália

O espírito do Parque Olímpico de Sydney, sede do vôlei nos Jogos de 2000, contagiou os atletas do Brasil em boa parte do primeiro confronto deste final de semana contra a Austrália pela Liga Mundial. Com uma apresentação irretocável nos dois primeiros sets e na metade final do quarto, os visitantes mostraram qualidade de jogo em nível olímpico para fazer 3 sets a 1 (25/17, 25/18, 23/25 e 25/20), em 2h21m de jogo, no início da manhã deste sábado (horário de Brasília). A confirmação do bom desempenho foi vista no semblante sorridente do suspenso Bernardinho na arquibancada do ginásio, que contou com um excelente número de brasileiros apoiando a seleção. O treinador cumpri neste domingo, no segundo encontro entre as equipes, às 3h40m (horário de Brasília), o último dos 10 jogos de punição. O SporTV transmite o embate.


- Nós sabíamos que este jogo seria duro. Tinham vários brasileiros aqui e agradecemos pelo apoio deles. Nós precisamos estudar mais a fundo alguns jogadores australianos antes de amanhã - declarou Bruninho.

O único momento ruim do time canarinho aconteceu na terceira parcial. Um pequeno show da banda pop local "The Potbelleez", entre os segundo e terceiro sets, proporcionou uma longa paralisação, desconcentrando os brasileiros, que "pararam" de sacar e erraram muito. Os anfitriões cresceram e levaram o set. 

A vitória manteve os brasileiros na primeira colocação da chave A, com 21 pontos, quatro a mais do que a Sérvia (17) e oito do que a Itália (13). Os australianos segue na última posição, com três. Por ser o anfitrião da fase final, o Brasil já está classificado para a etapa decisiva da Liga, que será disputada de 15 a 19 de julho, no Rio de Janeiro. O palco será o Maracanãzinho, que também abrigará os torneios de vôlei masculino e feminino durante os Jogos Olímpicos de 2016. 

AUSTRÁLIA X BRASIL

O primeiro set do Brasil foi arrasador. Passe funcionou, saque entrou, bloqueio encaixou e defesa postada. A combinação fez com que o time não tomasse qualquer tipo de susto. Com a bola na mão, Bruninho variou as jogadas como bem queria. Isac e Riad foram bem acionados, só não mais do que Lucarelli e Wallace, destaque nos rápidos ataques e contra-ataques e responsável por seis pontos na parcial. Os donos da casa, atônitos, erraram muito e deram nove pontos aos brasileiros. Edgar, por seis vezes, foi o que mais conseguiu vencer o conjunto rival (25/17).

Os australianos voltaram melhores para o segundo set, mas a superioridade permaneceu nas mãos brasileiras (8/6). Aos poucos, com o saque fazendo a diferença e os contra-ataques aproveitados, o Brasil abriu larga vantagem. Wallace e Lucarelli continuaram como os maiores pontuadores. Lipe cresceu. Um vídeo chat pedido pelos visitantes, após ataque de Lucarelli, confirmou mais um set para o Brasil (25/18).

O intervalo maior entre os segundo e terceiro sets, para a apresentação da banda pop local "The Potbelleez", permitiu uma conversa produtiva aos donos da casa, que retornaram mais agressivos no saque e complicaram o desconcentrado Brasil. Roberto Santill, técnico rival, alterou sua equipe e colocou o eficiente Douglas-Powell. Pela primeira vez em toda a partida, a Austrália ficou à frente (14/11). Rubinho parou o jogo e cobrou. O serviço brasileiro, que havia caído, melhorou momentaneamente com Lipe e Isac. O resultado veio em erros dos anfitriões. Um ataque na rede de Edgar deixou tudo igual (19/19). Com o set empatado (23/23), Evandro teve a chance do match point em contra-ataque, mas parou no bloqueio. Um saque bem colocado pela Austrália fechou a parcial (25/23).

O bloqueio do Brasil foi o responsável por segurar a euforia da "turma do canguru" naquele que foi o último set do jogo. Bem postado, com o peito sobre a rede e os braços invadindo a quadra rival, Riad foi o destaque no quesito (7/4). Maior pontuador da partida, com 21 pontos, Edgar foi o arma de segurança australiana e responsável por empatar a parcial (16/16). A reação anfitriã fez com que os brasileiros nas arquibancadas começassem a gritar "Brasil, Brasil". A resposta foi imediata em quadra. Com um ace, Lucarelli deu certa folga ao líder do grupo A (20/16). A vitória estava assegurada. Só precisou Sanderson sacar na rede para que ela se confirmasse (25/20).
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