Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) rejeitaram, nessa terça-feira, 30, a proposta de parcelamento de reposição das perdas salariais em 21,3% nos próximos quatro anos. Sem um acordo, a categoria que parou as atividades em Mato Grosso no último dia 28, realiza no próximo dia 3 de julho, uma nova assembleia.
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Na tentativa de colocar fim ao movimento, no dia 6, haverá uma reunião com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e representantes do Sindicato Nacional dos Docentes de Universidades Federais.
Conforme assessoria, a proposta do governo foi considerada como considerada desrespeitosa e ofensiva pelos docentes, de aplicar 21,3% em quatro anos: 5,5% em 2016; 5% em 2017; 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019.
Ainda conforme assessoria do movimento, os professores também deliberaram, na assembleia de hoje, sobre delegados no Comando Nacional de Greve e sobre a caravana que vai a Brasília no próximo dia 7, para participar do Ato Nacional em Defesa da Educação Pública. Devido à mobilização e proximidade, a caravana será formada por estudantes e professores de Barra do Garças.