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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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No Maracanã, Fla tem desafio duplo contra o Corinthians

O Flamengo tem um desafio duplo hoje, às 16h, no Maracanã. Além de mostrar que é capaz de superar o Corinthians mesmo sem contar com os atacantes Emerson e Guerrero, o clube da Gávea precisa superar um inesperado retrospecto negativo em casa: contrariando sua tradição de fazer da força da arquibancada um reforço extra, neste Brasileiro o time vem acumulando decepções diante da torcida.

Depois de 12 rodadas — praticamente, um terço da competição —, o Flamengo tem o pior desempenho como mandante. Perdeu três dos cinco jogos disputados no Maracanã (para Fluminense, Atlético-MG e Figueirense), empatou com o Sport e só venceu a Chapecoense, na sexta rodada.


 

— O Brasileiro é muito difícil, por isso é importante fazer valer nosso mando de campo. Nossa torcida empurra o tempo todo, então temos que fazer nosso trabalho dentro de campo para reverter nossa situação na tabela — afirmou o lateral-direito Ayrton.

 
 
Os reforços que o técnico Cristóvão Borges gostaria de ter em campo estarão hoje na torcida. Emerson e Guerrero prometeram ir ao Maracanã apoiar o time, e até gravaram um vídeo, divulgado pelo Flamengo nas redes sociais, convocando os torcedores para o clássico. Devem ser atendidos: mais de 16 mil ingressos foram vendidos antecipadamente para a partida.

Tite celebra ausências

Sem os dois principais reforços, a tarefa de buscar os três pontos, necessários para afastar ainda mais o time da zona de rebaixamento, caberá a velhos conhecidos da torcida, como Éverton, titular absoluto, e Marcelo Cirino, que volta ao time após cumprir suspensão.

No Corinthians, o técnico Tite não escondeu o alívio por não precisar enfrentar seus ex-comandados, afastados da partida por força de um acordo entre as diretorias dos dois clubes durante as negociações para as contratações dos dois ex-jogadores corintianos.

— É inegável que eu não gostaria de enfrentar, enquanto técnico, a qualidade do Emerson e do Guerrero. Em relação ao espetáculo, poderia se olhar por outra ótica, mas essa não é a minha ótica como técnico. Talvez, se eu não fosse técnico do Corinthians, eu dissesse que gostaria de vê-los. Mas foi um acordo entre as diretorias — afirmou ele, em entrevista coletiva, sexta-feira.

Embora não haja uma proibição formal da escalação dos dois, apenas um acordo verbal entre os clubes, Tite aprovou a postura da comissão técnica rubro-negra:

— Eu também não colocaria em campo, porque a minha palavra vale mais do que 500 assinaturas.

 

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