Um dia depois de perder a final dos 200 m livre e dizer que não estava em sua melhor forma, Michael Phelps voltou a vencer. E em grande estilo.

O norte-americano quebrou ontem o recorde mundial dos 200 m borboleta (1min51s51), melhorando em mais de meio segundo sua antiga marca.

"Fazer esse tempo nos 200 m borboleta com a preparação que tive [ficou seis meses parado] mostra o que posso fazer nos próximos anos", disse ele.

Phelps, que ontem atacou os maiôs tecnológicos, nadou só de calça. Mas disse que não era essa sua primeira opção. O nadador escolheu um "macacão" do LZR Racer que estava muito apertado nos ombros --decidiu, então, decidiu trocar o traje.

Após a derrota nos 200 m livre, terça-feira, para o alemão Paul Biedermann, o técnico de Phelps, Bob Bowman, falou que ele só voltará a disputar eventos internacionais quando a federação que gere a natação colocar em prática as regras que impõem restrições aos maiôs.

Apesar da dolorosa derrota, Phelps declarou que dormiu bem e que estava descansado.

Sua entrada para a prova causou comoção nas arquibancadas superada apenas pela torcida pela italiana Federica Pellegrini, que ontem superou o recorde mundial dos 200 m livre (1min52s98) e faturou o ouro.

Phelps volta a competir na sexta-feira de madrugada, nos 100 m borboleta. Depois, só defende os EUA em revezamentos.