Com nível de umidade relativa do ar semelhante ao de deserto, os problemas respiratórios da população cuiabana são agravados diariamente pelas queimadas. E o principal motivo dos incêndios urbanos ainda é a falta de educação de parte da população, que ateia fogo em quintais e terrenos baldios. O trabalho de combate às chamas também é inglório, simplesmente porque a conta não fecha. De acordo com o Corpo de Bombeiros, no último final de semana, 338 chamados de incêndio foram feitos, quando o “normal” são dois por semana. Desses, apenas 45 foram atendidos e a escolha é feita levando em consideração os maiores riscos à população e às propriedades. Cada ocorrência demora entre três e quatro horas para ser atendida. Em resumo, não dá para combater, tem que prevenir.