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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Especialistas dão dicas para respirar melhor e evitar crises de asma

Basta mudar a temperatura, o ar ficar mais poluído, subir a poeira do chão para atrapalhar a vida do asmático. A asma é uma doença crônica, não tem cura, mas pode ser controlada. O Bem Estardesta quinta-feira (10) mostrou os tratamentos e os hábitos que podem ajudar a controlar as crises. Participaram do programa o pneumologista Rafael Stelmach e o alergista José Carlos Perini.


Muitas pessoas acham que a asma desaparece na adolescência, mas isso não é verdade. Segundo o pneumologista, de cada quatro pessoas, uma pode ter a redução dos sintomas na adolescência. "As pessoas podem deixar de ter sintomas, mas a asma continuará lá. Outras pessoas podem ter asma depois de adulto", completa Stelmach.

A asma é uma das principais causas de internação no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, foram mais de 116 mil em 2014. "A asma mata, muito por causa do tratamento inadequado", explica o alergista José Carlos Perini.

Pessoas que têm chiado no peito, falta de ar ou tosse frequente mais de uma vez por semana devem usar diariamente medicação com corticoide para combater a inflamação nos brônquios.

Eles são mais seguros do que os medicamentos aplicados via oral, na forma de xarope, gotas ou comprimidos e os efeitos colaterais são menores. O correto é usar o remédio de prevenção da asma para que as crises não aconteçam.

Tratamento
Quando a crise aparece, há duas formas de aliviar os sintomas: usando broncodilatadores ou nebulização/inalação. Para prevenção, o ideal é usar as bombinhas de asma com corticoide. Os broncodilatadores dilatam os brônquios, mas a inflamação permanece. Já o corticoide vai ate o interior dos brônquios, age neles e destrói a inflamação.

Remédios
Alguns remédios para o tratamento da asma são distribuídos de graça nas farmácias populares. Só que muita gente não conhece ou não usa direito. Em 2012, o governo passou a fornecer gratuitamente três medicamentos básicos para o tratamento da asma – os broncodilatadores brometo de ipratrópio, sulfato de salbutamol e o corticoide depropionato de beclometasona.

Para retirar o medicamento é preciso levar RG, CPF e uma receita de um médico ou do SUS. A receita precisa ter nome e endereço do paciente e tem validade de 120 dias.

Para alguns medicamentos é necessário comprar um inalador, que custa de R$ 100 a mais de R$ 200. O espaçador que ajuda as crianças a usar as bombinhas também precisa ser comprado. Vale lembrar também que não são todos os remédios para asma que são distribuídos gratuitamente.

Exercícios
Aumentar a capacidade pulmonar, aprender a controlar a entrada e saída do ar é importante para qualquer um, principalmente para quem sofre de asma. Por isso, o asmático precisa encontrar a atividade física que faz bem.

“Os exercícios desinflamam os pulmões. Na medida que o indivíduo melhora sua capacidade física, ele faz menos esforço para ventilar e assim tem menos broncoespasmo. A somatória desses fatores faz com que o individuo melhore”, explica o médico e professor da USP Celso de Carvalho.
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