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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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troca de partido

Gilmar Fabris destaca ideologia de centro-esquerda e atuação governista para justificar escolha pelo PMDB

Foto: Marcos Lopes/ALMT

Gilmar Fabris destaca ideologia de centro-esquerda e atuação governista para justificar escolha pelo PMDB
O deputado estadual Gilmar Fabris aguarda liberação do presidente nacional do PSD, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, para sair do partido e se filiar ao PMDB, juntamente com a deputada Janaina Riva (PSD). A escolha pela sigla foi por questões ideológicas e de estrutura partidária, afirmou Fabris. Sem saber se a janela para troca de sigla será aberta logo, eles decidiram se adiantar e buscar autorização do Kassab.


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“Eu sempre tive uma postura e um discurso combativos, parecidos com o PMDB. As pessoas sempre me perguntavam o que eu estava fazendo em partidos de direita. Mas eu me filiei em fidelidade e companheirismo a Julio Campos (DEM), a quem eu considero como pai, como irmão, tenho um respeito profundo. Ele me levou, na época, para o PDS, depois vieram o PFL e o DEM. Depois ajudei a formar o PL. Sempre dentro do arco de alianças da direita. Mas sempre fui entusiasta do PMDB, um partido de centro-esquerda”, disse.

Fabris destacou, ainda, o fato de o PMDB ter se mantido no poder em Brasília governo após governo, e o fato de estar organizado em todos os recantos do país. “Onde você vai no Brasil, tem um diretório do PMDB. É um grande partido, que sempre manteve o respeito, de modo que participou de quase todos os governos em Brasília”, elogiou. O deputado levou em conta também a representação na Assembleia Legislativa, pois ao se filiar ao partido, passará a ser o único peemedebista da região sul na Casa de Leis.

Ninho tucano

O deputado Pedro Satélite (PSD), por sua vez, planeja “pegar carona” no pleito de Janaina e Fabris, e também obter autorização de Gilberto Kassab para sair do partido. Seu objetivo, porém, é se filiar ao PSDB. A intenção dele é acompanhar o governador Pedro Taques, que se filiou à sigla tucana no final de agosto.

“Eu já tomei a decisão, não tem como continuar no PSD. Acredito na possibilidade de o Kassab me liberar, porque eu estava com a Janaina quando eles conversaram ao telefone e ele disse que iria liberar. E se liberar um, vai liberar todos. Mas mesmo assim, vou me precaver. Vou fazer uma consulta jurídica e ver se somente com a liberação da direção nacional, o risco de incorrer em infidelidade partidária é zero. Ninguém quer arriscar o mandato”, observou. 
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