Olhar Direto

Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Política MT

Delator na CPI

Wilson afirma que novas delações são trabalhadas e cita que "mais bombas vêm por aí"

08 Out 2015 - 13:55

Da Reportagem Local - Laíse Lucatelli / Da Redação - Jardel Arruda

Foto: Marcos Lopes/ALMT

Wilson afirma que novas delações são trabalhadas  e cita que
15h16: Zé do Pátio volta a lamentar o HC e o silêncio do delator e encerra a sessão da CPI.


15h15: "O direito ao silêncio é legítimo para não se incriminar.  Mas a decisão estava em uma linha tênue entre a independência entre os poderes. Da forma como foi proferida, quase questiona a autoridade da CPI alegando politização por parte dos deputados".

15h12: Emanuel criticou o HC concedido pelo desembargador. 

15h10: Santos cobriu de elogios a “coragem de João Batista” ao realizar a delação premiada. Apenas questionou a orientação jurídica de ele não falar na CPI, pois a delação já é pública.  "A delação veio para ficar em definitivo no país", concluiu o tucano.

15h07: Wilson defende a delação premiada e diz que só assim foi possível prender um ex governador. "E vem mais bombas por aí. O governador Pedro Taques não vai recuar 1 milímetro. Novas delacões estão sendo trabalhadas".

15h06: "Qualquer empresário pode subornar um agente público e fazer um acordo coma justiça e virar vítima lá na frente. O MP está fazendo as coisas um pouco diferentes em MT. Colaboração premiada é um avanço importante mas ao invés de punir a corrupção podemos estar estimulando. Devemos refletir sobre isso", completou.

15h03: "Quando o político é corruptor, quem vende o voto geralmente não é punido. No processo a lógica se inverte. Um empresário que corrompeu um político vira vítima", afirma o parlamentar do PSB.

14h58: Max observou que de delator João Batista virou vítima e critica a forma como a delação tem sido usada. 

14h57: Foram 23 perguntas, nenhuma respondida.

14h56: Wilson Santos, que chegou após o começo das perguntas, pergunta se João Rosa está sobre pressão e, se sim, de quem.

14h53: Zé do patio insiste em saber se João tem alguma informação a passar para a CPI, mas João Rosa diz que continua em silêncio.

14h52: Max Russi começa a perguntar. Questiona sobre as irregularidades na concessão dos incentivos, como falta de análise do Ceden, conseguir parecer, vistoria e todo o complexo rito do Prodeic em apenas um dia.

14h49: Emanuel começa a ler as perguntas. Entre elas, se o empresário se sentiu enganado. Também questionou detalhes da propina e da extorsão.João Batista não respondeu nenhuma das 15 perguntas de Emanuel.

14h48: 
(Foto: Rogério Florentino)

14h46: Patio lamenta e diz possuir fartas documentações e provas, mas que depoimento de João Batista seria prepoderante para aprofundar investigação.

14h45: "Minha colaboração foi espontânea. Tudo o que eu tinha para dizer está nos autos. Infelizmente não tenho mais nada a acrescentar e por orientação dos meus advogados vou permanecer em silêncio", disse o delator.

14h43: 

(Foto: Rogério Florentino)

14h42: Emanuel Pinheiro faz a primeira pergunda. Ele quer saber qual o motivo de João Rosa ter decidido fazer a delação prêmiada.

14h40: Vinte empresários vão ser convocados entre hoje e semana que vem.

14h39: O deputado do SD ainda destaca que a CPI trata o empresário como testemunha, enquanto a polícia está tratando como vítima. "É uma CPI técnica que prioriza dados e informações".

14h37: "A CPI estava investigando e chegando a verdade. Mas todos mantiveram o sigilo, inclusive em relação às empresas do João Rosa e da política de incentivo fiscal do governo", disse Pátio, em seguida. O presidente da CPI ressaltou que em nenhum momento descumpriu a  constituição ou violou o direito de o cidadão ficar em silêncio. 

14h35: Emanuel Pinheiro faz uma pequena introdução. Ele diz que a testemunha pode responder as perguntas que julgar pertinentes em função do HC.

14h32: O delator João Batista chega e as perguntas começam na sequência.

14h30: O presidente da CPI, deputado estadual Zé do Pátio, abre os trabalhos. Além dele, estão presentes Emanuel Pinheiro (PR) e Máxi Russi (PSB).

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal, o deputado estadual Zé do Pátio (SD), demonstrou estar contrariado com o habeas corpus obtido pelo delator João Batista Rosa, que permite a ele não falar durante sua oitiva, marcada para às 14h desta quinta-feira (8). O empresário delatou o esquema de propina e extorsão que levou a Polícia Civil a deflagrar a Operação Sodoma.

“Lamento profundamente a garantia que ele obteve de ficar em silêncio. Ficamos extremamente contrariados com isso. Mas decisão judicial a gente não questiona; a gente cumpre. De qualquer forma, vou manter a oitiva e ler todas as perguntas ao delator, assim como fizemos no depoimento do ex-governador Silval Barbosa, que usou o direito dele de ficar em silêncio”, afirmou Pátio.

Ele disse que o depoimento de João Batista ajudaria muito nas investigações. “A falta de depoimento dele prejudica, e me deixa preocupado porque, afinal, tudo começou com nossa investigação. Todos os procedimentos que estão acontecendo é porque houve escutas telefônicas sobre a CPI. O João Batista é apenas testemunha na CPI. Por que ele não pode colaborar com nossa investigação?”, questionou o deputado.

Dono das empresas Tractor Parts, DCP Máquinas e Casa de Engrenagem, João Batista resolveu denunciar o esquema após sofrer extorsão dos ex-secretários de Estado Marcel de Cursi (Fazenda) e Pedro Nadaf (Indústria e Comércio), que teriam cobrado cerca de R$ 2 milhões em propina ao longo das suas gestões, e mais R$ 45 mil este ano para defender essas empresas junto à CPI da Sonegação, de acordo com a Polícia Civil.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet