Olhar Direto

Terça-feira, 16 de julho de 2024

Notícias | Política MT

bate, rebate

Chilleto afirma que estudo sobre VLT em Cuiabá feito em 2013 usou matriz do BRT

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Chilleto afirma que estudo sobre VLT em Cuiabá feito em 2013 usou matriz do BRT
O secretário de Estado de Cidades, Eduardo Chiletto, afirmou que o estudo desenvolvido pela Oficina Engenheiros Consultores e Associados, em agosto de 2013, sobre a operação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), usou como base a matriz do Bus Rapid Transport (BRT). A declaração veio após o deputado Emanuel Pinheiro (PR) acusar o Estado de contratar uma consultoria por fazer esse mesmo estudo novamente, tendo um gasto desnecessário.


“Esse estudo (de viabilidade e operação) nunca foi feito porque o da Oficina é ancorado na matriz do BRT. O estudo que nós contratamos nunca foi feito antes”, afirmou o secretário à Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O estudo desenvolvido pela Oficina Consultores foi realizado em 60 dias e custou aos cofres públicos R$ 143,2 mil.

Leia mais:
Mauro Mendes anuncia licitação do transporte coletivo de Cuiabá para este ano, mesmo sem tarifa do VLT

Para embasar esse crítica, ele usa um trecho das consideração iniciais do estudo: “A rede proposta manteve a estrutura atual da rede integrada em Várzea Grande e intermunicipal, e criou uma nova rede integrada em Cuiabá, estruturada a partir do estabelecimento dos eixos das linhas do VLT. Tal concepção já havia sido considerada nos estudos do plano referido acima, porém ancorada no modelo do BRT”, aponta o documento.

O Estado trabalha na elaboração dos documentos para contratação da empresa KPMG, vencedora do processo de dispensa de licitação, que fará os estudo de consultoria sobre a obra do modal. Os relatórios, que serão apresentados no prazo de 120 dias, irão abordar a viabilidade financeira do modal, o cronograma de término de obras, a estimativa de demandas de operação durante os próximos 20 anos, proposta de integração do modal à matriz de transporte de Cuiabá e Várzea Grande, como também o cronograma de desembolso do Estado para implantação do VLT.

Segundo Chiletto, o VLT compreende um modal de transporte complexo e que sua conclusão não figura apenas na finalização das obras de artes especiais e instalação de trilhos. “O VLT, antes mesmo de ser uma obra, é uma operação. Não há como se concluir um modal desta amplitude sem que antes sua operacionalização esteja claramente definida e com base em estudos específicos. Por este motivo, a Justiça Federal determinou a contratação deste serviço. Enquanto o Estado não obtiver estas respostas, não será dado andamento e nem serão feitos investimentos financeiros em uma obra que ainda necessita de planejamento”.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet