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Taques afirma que não há como Executivo continuar pagando inativos da AL e aguarda proposta de Maluf

04 Nov 2015 - 18:37

Da Reportagem Local - Laíse Lucatelli / Da Redação Ronaldo Pacheco

Foto: Maria Anffe / GCom-MT

Pedro Taques alerta que

Pedro Taques alerta que

O governador José Pedro Taques (PSDB) aguarda uma resposta do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), sobre a proposta de transferir o pagamento dos servidores inativos do Poder Legislativo, hoje pagos pelo Executivo. “Não é razoável que o Executivo continue pagando os inativos da Assembleia. Isso ao meu juízo deve  acabar em 2016”, argumentou ele, nesta quarta-feira (4), após reunião para discutir a questão da fronteira, com comandantes do Exército.

 
Pedro Taques entende que a responsabilidade deve ser dividida: cada poder honrar o pagamento dos seus inativos, ao custo anual superior a R$ 70 milhões. “Cada um no seu quadrado. É essencial cada poder gastar com os seus inativos. Eu disse ontem [terça-feira, 3] ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso: a partir de 2016, temos que mudar essa realidade, que não se figura correta diante do quadro orçamentário que Mato Grosso apresenta”, pontuou o chefe do Poder Executivo, para a reportagem do Olhar Direto.

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No futuro, todos os poderes estarão vinculados à Previdência de Mato Grosso (MT Prev). “Até que o MT Prev seja capitalizado, cada qual cuida dos seus. O que não pode é o Executivo continuar a pagar os inativos da Assembleia.  Foi uma solicitação nossa para que o Executivo de Mato Grosso pague os seus inativos e a Assembleia cuide dos dela”, ratificou Taques.

“Como isso vai ser feito, aguardamos resposta do deputado Guilherme Maluf, que ficou de me trazer uma proposta da Assembleia”, citou o governador.
 
Pedro Taques discutiu o tema com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), consleheiro Waldir Júlio Teis. “Tivemos essa conversa com presidente de Waldir Teis a respeito deste tema. Temos que entender que o Executivo se encontra numa situação orçamentária nada agradável, porque todos nós sabemos como encontramos o Estado, com déficit de R$ 1,7 bilhão”, lembrou ele.
 
“E precisamos tocar neste tema, sem possibilidade de que as relações do Executivo com o Legislativo possam sofrer abalos, porque faz parte do que determina a Constituição da República”, emendou o governador.
 
Diante da insistência da reportagem do Olhar Direto, o chefe do Poder Executivo tratou de esclarecer de forma objetiva o que tratou com Waldir Teis. “Eu disse: conversei com presidente do TCE há algum tempo sobre esse tema. E estamos analisando conjuntamente. Nós, do Poder Executivo, não vamos fazer o rompimento de uma forma sem que a Assembleia Legislativa e o TCE possam se adaptar a esta realidade. Estamos conversando para que isso seja resolvido da melhor forma possível”, completou Taques.
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