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Sábado, 18 de maio de 2024

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Múcio diz que Sarney não demonstra interesse em se afastar do cargo

O ministro José Múcio (Relações Institucionais) negou que a crise envolvendo o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tenha sido discutida na reunião de coordenação do governo nesta segunda-feira. Porém, disse que em conversas Sarney demonstrou que não deve se afastar do cargo.


"Tenho conversado com o presidente Sarney e ele está disposto a enfrentar [as acusações], já que em todas as questões se tomou a decisão de passar para a frente, contratou sindicâncias, chamou a Fundação Getúlio Vargas. Cada denúncia que surge tem sido investigada e a ele interessa também que seja esclarecido. As vezes em que eu conversei com ele, achei com disposição de enfrentar", disse o ministro ao sair da reunião de coordenação do governo.

Múcio desconversou quando questionado a respeito do apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Sarney e se limitou a dizer que ninguém foi tão solidário ao senador quanto Lula.

"Ninguém foi mais solidário, até pela amizade que tem e o respeito à história de cada um, do que o presidente. Todos nós temos consciência de que o presidente Sarney tem enfrentado isso com a experiência que tem, acumulada por muitos anos e vários mandatos que teve. Todas as denúncias ele tem enviado às instâncias responsáveis para o esclarecimento".

O ministro também disse que a preocupação do governo com o funcionamento da CPI da Petrobras no Senado é "zero". "Não há inquietação do governo com relação à CPI da Petrobras. Estamos querendo que a Casa, Senado e Câmara, produzam, porque o Brasil está precisando e, por isso, essa pressa do presidente nessa questão do pré-sal. Precisamos dar respostas mais afirmativas e com maior celeridade à crise [financeira]", disse.

Múcio evitou comentar as atividades dos parlamentares na apuração das 11 acusações contra Sarney no Conselho de Ética do Senado. "Isso somente os senadores, o Senado e o presidente Sarney é que poderão avaliar quais medidas poderão ser tomadas e as consequências delas. Como o problema está muito interno no Senado, a gente tem que respeitar o momento deles", afirmou.
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